O Sistema Colonial
Por Redação
, atualizado em
O sistema colonial é um conjunto de relações entre as metrópoles e as colônias. O principal objetivo desse sistema era o enriquecimento da burguesia através do Estado, de acordo com a doutrina do monopólio e do protecionismo.
Os mercadores europeus faziam intervenções no comércio e na produção destinados à exportação, porém as colônias eram instrumentos geradores de riquezas. Essa exploração colonial era a principal característica do sistema, que também é um importante elemento na economia das metrópoles europeias. E acabou se tornando um componente essencial do Antigo Regime.
O modo de produção era determinado pelo sistema colonial e o principal objetivo era o lucro, isso favoreceu a volta do escravismo que era uma forma de trabalho lucrativa para as colônias. Além do mais, o comércio de escravos também tornou-se uma prática constante para o avanço do liberalismo que chegaria em seguida.
Na América, o sistema colonial chegou ao auge nos séculos XVI e XVIII. A formação está relacionada às Grandes Navegações, obedecendo aos princípios mercantilistas. Assim, o Estado Moderno via que as práticas mercantilistas com acúmulo de capitais fazia com que as colônias atendessem aos objetivos da metrópole. O objetivo principal da burguesia ia se consolidando ao longo dos anos mas tudo isso custou cenários alarmantes de escravidão.
Resumo:
Tipos de colônias
As colônias eram construídas a partir de dois tipos diferenciados.
COLÔNIA DE POVOAMENTO: mais presente na zona temperada da América do Norte. Eram organizações econômicas e sociais que mantinham semelhanças com os espaços de origem da Europa. Pequenas propriedades, mercado interno mais desenvolvido e vida urbana estruturada. A liberdade era mais valorizada, seja no aspecto econômico, religioso e de cunho da liberdade de imprensa. O trabalho livre e o desenvolvimento da indústria faziam com que houvesse boas relações com o comércio externo.
COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO: na zona tropical da América, a agricultura era de uma única cultura e a escravidão tinha tons fortes. Os núcleos urbanos não tinham incentivo e o mercado interno sempre dependia das metrópoles. O latifúndio, os monocultores, os escravocratas tinham todo o poder nas colônias.
No caso da colonização dos ingleses na América do Norte, acabou acontecendo as duas formas de colônia. As colônias do norte e do centro foram marcadas pela característica de povoamento. Já as colônias do sul, marcadas pelas colônias de exploração. Muitas lutas sociais foram observadas nessa região.