Análise de O Alquimista, de Paulo Coelho
Por Victor Palandi
Considerado um dos maiores escritores da atualidade, Paulo Coelho é também simplesmente o escritor brasileiro que mais vendeu livros no mundo em todos os tempos.
E grande parte de todo o seu se deve a pelo menos dois de seus livros: O Diário de um Mago e O Alquimista, que são, sem sombra de dúvidas, duas verdadeiras obras-primas para quem procura entender um pouco mais sobre a vida de um modo profundo.
Portanto, nas próximas linhas, nós vamos falar de um destes dois livros, O Alquimista, que foi publicado originalmente no ano de 1988, e que colocou o autor brasileiro dentro do hall dos maiores vendedores de livros do mundo.
Resumo:
Uma narrativa e tanto!
O livro O Alquimista fez muito sucesso e ainda nos dias de hoje vende muitos exemplares especialmente por conta de que se trata de uma narrativa e tanto sobre a vida e todas as suas questões mais corriqueiras e também sobre as mais profundas.
O livro é todo narrado em terceira pessoa, o que torna mais fácil para o leitor simpatizar com o personagem principal e se identificar com todas as suas angústias e dúvidas.
Aliás, o personagem principal nada mais é do que um pastor anônimo, o que dá ainda mais graça ao livro, que parte numa viagem física que irá para sempre mudar também o seu interior.
Ele deixa um povoado andaluz e parte para o Egito, iniciando uma trajetória realmente simbólica, que irá para sempre lhe mudar completamente, e que lhe trará uma série de reflexões sobre praticamente todas as principais questões que permeiam a existência humana.
Simbolismos presentes em todas as linhas
Em O Alquimista, Paulo Coelho simplesmente nos apresenta todo o seu arsenal de conhecimento sobre os mais variados assuntos pertinentes ao esoterismo, ao misticismo e à espiritualidade.
É possível enxergar simbolismos presentes em praticamente todas as linhas, e a viagem leva o personagem anônimo a se deparar com pirâmides, com paisagens incríveis e com imagens extremamente carregadas de significado.
E há uma mensagem poderosa em todas as linhas deste livro, que aponta para a necessidade de se compreender o real significado da vida, que não está presente nas coisas materiais e supérfluas, mas sim na alquimia, que nada mais é do que a fonte de vida.
A alquimia da vida é a mais poderosa que há, pois ela move sentimentos e pensamentos, desejos e necessidades, e aponta para a possibilidade de se tornar realidade praticamente todos os sonhos partindo do princípio de que tudo que pedimos para o universo nos será dado na mesma medida.
Coelho apresenta neste livro simbólico e cheio de reflexões, uma noção importante que deve ser entendida por todas as pessoas: a de que nesta vida, nada de mais belo há para ser observado do que a própria vida.