3. Outros casos de hibridização
A hibridização não é dependente da ativação, desta forma é possível formar orbitais hídridos, onde também não é possivel a ativação de átomos, como por exemplo, nitrogênio, entre outros.
O que diferencia a hibridização do nitrogênio e do carbono, por exemplo, é que no nitrogênio o híbrido formado é sp3 , o orbital 2s completo é apresentado pelo carbono.
Não é regular a configuração tetraédrica que se pretendia para os orbitais sp3 do nitrogênio, pelo fato de que os três orbitais ter apenas 1 elétron, forma-se ângulos menores de 109º 18°.
Vejamos um exemplo, da molécula de NH3.
O ângulo resultante foi construído pelos orbitais do nitrogênio.
É importante sabermos que o ângulo do nitrogênio forma 107°.
N: 1s2 2s2 1p3.
Orbital completo de híbridos sp3 do N.
Pirâmide trigonal da molécula da amônia.
Quando a molécula de amônia se liga a um próton, ocorre a formação do íon de amônia; Tetraédrico, íon de amônio:
É importante lembrar que as representações de híbridos que foram produzidas para nitrogênio e oxigênio, podem ser utilizadas para os outros elementos dos seus grupos, como por exemplo, pelos átomos cereais, ou seja, oxigênio, enxofre, selênio, telúrio, nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio.
Observe a tabela abaixo, que nos mostra alguns ângulos que foram feitos pelo átomo central com átomos de hidrogênio, isso ocorreu em alguns hidretos.
Hibridação com orbitais d
Estrutura do PCl5
Fósforo – Z = 15
Onde no seu estado fundamental, sua configuração é a seguinte:
Trivalente, por conter 3 elétrons não-emparelhados.
Observe o exemplo:
PCl5 (pentacloreto de sódio), ocorreu que o fósforo constituiu 5 ligações covalentes.
Para que ocorram essas ligações é preciso que 5 elétrons não estejam emparelhados, para isso é necessário que um elétron do orbital 3s passe para o orbital 3d. Vejamos:
Os cinco orbitais dsp3 foram formados pela hibridização dos orbitais 3s, dos três orbitais 3p e um 3d, esses novos orbitais são conduzidos para o vértice de uma bipirâmide trigonal.
O formato da molécula de PCl5, (pentacloreto de fósforo) é de uma bipirâmide trigonal, que possui o núcleo do fósforo centralizado, nos 5 vértices podemos encontrar os núcleos dos átomos de cloro.
Estrutura do SF6
Enxofre – Z = 16
Onde no seu estado fundamental apresenta 2 elétrons não-emparelhados, contendo a seguinte configuração:
O enxofre é bivalente, vejamos:
Ocorrem 6 ligações covalentes no SF6 (hexafluoreto de enxofre), constituindo assim 6 ligações covalentes.
Dois dos orbitais 3d recebem um elétron do orbital 3s e um elétron do orbital 3p.
Os orbitais d2sp3 foram constituidos a partir da hibridação desses seis orbitais, esses novos orbitais se locomovem para os vértices de um octaedro.
SF6 é uma molécula octaédrica