Foi só o momento da Baixa Idade Média, quando o setor comercial ficou aquecido, os reis voltaram a ter mais peso político.
As autoridades monárquicas passaram a ter mais poder, mas ainda com limites. O traço cultural ou linguístico também passava a ser importante na formatação do Estado Nacional. Para atingir tal patamar, alguns entraves relacionados aos impostos precisaram ser enfrentados. A Idade Média, marcada por universalismo político, refletia em todos esses aspectos. Ademais, o universalismo sempre se manifestou na forte autoridade da Igreja, que dominava posses de terras em ampla escala. A lei ou tributo também era um forte marco desse aspecto. Ainda sobre o particularismo, observava-se alguns costumes da política local já bem próximos dos feudos ou cidades comerciais.
Burguesia
A relação servil foi sendo enfraquecida e o governo ganhou ares de centralização. Com muitos movimentos contrários à monarquia e poder do feudalismo, a Baixa Idade Média enfrentou uma grave crise. Na agricultura, a queda comprovava tal contexto. Os exércitos foram acionados para conter revoltosos. Assim, a partir do século XI, o rei passou a ser mais cobrado com mais atribuições.
E do ponto de vista cultural, o que se observava? Que os monarcas além de contarem com o apoio dos burgueses, também buscaram forças no meio intelectual. Até mesmo os filósofos foram acionados. O que se viu, por exemplo, na renascença, mostra bem tal característica. Obras, grandes publicações e um forte arsenal artístico passaram a fazer parte do cenário da monarquia. A religião, a Igreja ainda mantinha um grupo de servidão para tentar transformar sua mão de obra em pessoas submetidas aos reis.