Na Idade Média, o fato mais marcante era a existência do teocentrismo, em que Deus é o centro de todas as coisas. A igreja católica exercia grande influência sobre o poder econômico, social, político e literário. Tanto que as primeiras narrativas e escritos de que se tem registro foram adaptados por leituras cristãs, que eram realizadas pelos monastérios fundados por Santo Agostinho da Cantuária e seus discípulos. Também não havia espaço para discordância, ou seja, todos tinham que concordar com aquilo que a Igreja acreditava ser o correto. Foi nesse momento que bruxas foram jogadas ao fogo, por exemplo.
A igreja católica romana condenava a riqueza, tanto que a avareza (apego e o amor ao dinheiro) é um dos sete pecados capitais. O dinheiro e o lucro pertenciam à igreja que dominava todos os dogmas. Um importante monge agostiniano, Martinho Lutero, descontente com as decisões e imposições da igreja católica romana, decidiu escrever 95 teses contra a venda de indulgências (perdão temporário da igreja pelos pecados).
Aqueles que seguiram os seus ensinamentos foram chamados de luteranos. Lutero foi excomungado pelo Imperador Carlos V a pedido do Papa Leão X. Esse fato tornou-se público, ficando conhecido como “reforma”. Dessa forma, surge o protestantismo como forma de ataque ao catolicismo. A igreja católica romana não aceitava nenhuma imposição contra seus dogmas e logo partiu para a “contra reforma”. Os temas que eram escritos eram ligados à igreja católica romana e aos feitos de seus reis (governantes).
A renascença compreende o período no século XV e XVI em que a arte na renascença inglesa teve um grande desenvolvimento na literatura e na música. A arquitetura possuía formas rebuscadas e as artes de uma forma geral refletiam temas que exploravam a natureza e o homem. A igreja católica romana estava passando por dificuldades – a reforma – e o interesse pela figura do homem passou a ter grande importância no cenário social. Rompe a barreira do teocentrismo. A literatura foi de grande importância, inclusive o teatro “elisabetano” apresentava peças escritas por Shakespeare rompendo o estilo da época demonstrando temas políticos, as transgressões de normas sociais da época e os sentimentos do homem.