Mesmo que o Segundo Império Babilônico tenha se perpetuado por um período que não se perpassou sequer por um século, o herdeiro de Nabopolossar, conhecido como Nabucodonosor (605-563 a.C.), acabou transformando a Babilônia em um importante centro arquitetônico e cultural. Com isso, houve um forte domínio de toda a Jerusalém, o que aprisionou nobres e rei da cidade Babilônia. Esse episódio ficou marcado como “Cativeiro da Babilônia” e passou a ser descrito inclusive no antigo testamento da Bíblia, que conta como o povo judeu foi dominado por quem era babilônico.
Os primeiros locais que o povo caldeu exerceu domínio após derrotar os assírios foram Assur e Nínive, essa última inclusive possuía a mais ampla biblioteca do período Antigo. Nesse momento de expansão territorial da Babilônia, ficou evidente que o fato de Nabucodonosor ampliar suas riquezas o permitiu realizar muitas obras gigantescas. O maior exemplo? A nossa conhecida personagem chamada de Torre de Babel, os Jardins Suspensos e tantos outros memoriais que o povo ocidental ainda desconhece.
Reza a lenda que Nabucodonosor sempre teve muito receio e se esforçava para criar uma cidade que, de longe, mostrasse todo o seu esplendor. Era uma necessidade imperiosa de ostentar poder. Daí a urgência da Torre de Babel ou o zigurate, que representou várias elevações e um topo que permitia a observação astronômica.
Resumo:
‘Jardins Suspensos’ da Babilônia
Com a morte do polêmico Nabucodonosor, temos a entrada de uma forte decadência em todos aqueles que enxergavam o Segundo Império Babilônico como um momento de poder. Toda essa confusão levou a conflitos internos, pois a administração do Império acabou sofrendo fortes impactos. Em 539 a.C., os babilônios terminaram sendo subjugados pelo Império Persa, na gestão do rei Ciro II.