Hoje vamos tratar de um desses assuntos que norteiam o universo da África: trata-se do Reino do Congo. Um espaço, que da mesma forma que o reino de Mali e Benin, está situado como um dos mais importantes e de poder simbólico para o povo africano. O desenvolvimento do Reino do Congo passou a acontecer na costa oeste da África em uma região de curso do rio Zaire. Da mesma forma que acontecia em outras culturas do território africano, o Reino do Congo é bem lastreado culturalmente por conta da sua etnia banto. Essa linhagem está associada à narrativa mítica que recai sobre as histórias da cidade de Ifé.
Resumo:
Tráfico de escravos e relações comerciais
Outras mercadorias que fizeram com que o Reino do Congo tivesse destaque: sal, metal, vários tipos de tecidos. Nas rotas comerciais desse importante berço da cultura africana, todos esses elementos eram considerados especiarias. Também é importante destacar que a região do Congo passou por uma verdadeira reviravolta do ponto de vista religioso. Ao invés das religiões de matriz africana, um dos reis que governou o Congo acabou se convertendo ao cristianismo.
Foi o famoso reinado de Manicongo, que declarou a conversão à religião cristã na década de 1480. É claro que as raízes do povo africano não foram abaladas por tal decisão, mas inegavelmente houve incorporações de elementos da religião católica ao arcabouço cultural dos congoleses.