Um dos mais destacados economistas de todo o século XX foi Joseph Alois Schumpeter. Nascido em Triesch, em 8 de fevereiro de 1883, e morto em Taconic, EUA, em 8 de janeiro de 1950. Na época de seu nascimento, a cidade de Triesch fazia parte do Império Austro-Hungaro – atual território da República Tcheca.
Após presidir um banco que vai à falência, volta ao magistério de 1925 a 1932, na Universidade de Bonn, Alemanha. Foge da Alemanha por causa do nazismo e vai para os Estados Unidos, passando a residir em Massachusetts.
Passa, então, a lecionar na Universidade de Harvard até o fim da vida. Seu trabalho, de modo geral, pretendia reunir sociologia à economia, falando sobre ciclos econômicos e de desenvolvimento econômico. Conforme sua visão, as inovações – alteração do equilíbrio prévio – trazem desequilibração aos mercados. Esse movimento não precisa ser somente de um produto específico, mas pode corresponder a todo um processo produtivo. Tudo isso leva a economia à expansão, ou ao boom. A inovação no sistema da economia, para Schumpeter, é um tipo de “ato empreendedor”, que pretende obter lucro – extraordinário, para possibilitar novos investimentos e crescimento constante.
Ainda segundo Schumpeter, a referida inovação do mercado, para se realizar de maneira plena, deverá cumprir três condições básicas:
- em determinado período histórico, deverão existir possibilidades mais distintas ou atraentes, no campo econômico privado, seja na indústria de modo geral, ou apenas em um de seus ramos ou áreas;
- que haja acesso apenas limitado a tais possibilidades, podendo ser relacionado a qualificações pessoais necessárias, ou por causa de circunstâncias externas;
- a situação econômica deve permitir cálculo de custos e planejamento confiável, isto é, a situação apresentada deverá se mostrar que haja uma situação de equilíbrio econômico.
Por fim, Schumpeter buscava enaltecer os empreendedores, por meio de declarações como sendo “o pivô em torno do qual tudo gira” no sistema econômico, porque são agentes da inovação e da “destruição criativa”. Esse conceito, que consiste em forjar o novo, porque o capitalista – ou o empreendedor – destrói o velho e, com isso, valores antigos que davam segurança às pessoas, mas que não motivava conforto.
A obra completa de Joseph Schumpeter inclui:
- A natureza e a essência da economia política (Das Wesen und der Hauptinhalt der Nationaloekonomie), publicado em 1908;
- Teoria do desenvolvimento econômico (Die Theorie der Wirschaftlichen Entwicklung), lançado no ano de 1911;
Ciclos econômicos (Business