História do Rio de Janeiro
Por Victor Palandi
A cidade do Rio de Janeiro é mencionada, de modo oficial, pela primeira vez, quando a segunda expedição portuguesa de exploração, liderada por Gaspar Lemos, chega na região, em janeiro de 1502. Naquela ocasião, o explorador acreditou que a baía fosse a foz de algum rio. Daí veio o nome da localidade: Rio de Janeiro.
Apenas mais de duas décadas mais tarde, em 1530, a corte de Portugal envia uma expedição, de fato, para fins de colonização local. Isso representava uma mudança de objetivo, porque antes, o Rio servia apenas como local de parada para as rotas de navegação.
Essa mudança de planos dos lusos, despertou a ambição de franceses, que já haviam manifestado interesse em controlar a área. Assim, em 1560, após uma série de embates, os portugueses vencem e expulsam os franceses.
Resumo:
Como nasceu o Rio de Janeiro?
A origem da cidade se deu nos arredores do Morro de São Januário, que depois passou a ser conhecido como Morro do Castelo, e, após sua derrubada, passou a ser Praça Quinze, um importante ponto turístico e marco cultural, bem no coração do centro da cidade.
O desenvolvimento do Rio de Janeiro se deu, inicialmente, por conta da vocação estratégica como um porto privilegiado. Com o crescimento do Ciclo do Ouro em Minas Gerais, no século XVII, o Rio era um importante local para escoamento dessa riqueza. O Governador do Brasil, foi feito, nesse momento, Vice-Rei. Embora Salvador – capital do Estado da Bahia – ainda fosse a capital, com o crescimento da visibilidade do Rio, o centro de poder foi transferido para a cidade, que virou capital da colônia.
No século XIX, em 1808, a família real chega ao país, escapando da pressão exercida por Napoleão, na Europa. O tempo passa e rapidamente os maiores veios de ouro do país foram se extinguindo e o café acabou por se tornar a principal riqueza do país, após a independência, em 1822.
O crescimento da cidade se processou no sentido norte da cidade, em direção aos bairros de São Cristóvão e Tijuca, ao longo do século XIX. Logo depois, a expansão se deu para a Zona Sul da cidade, com Glória e depois Flamengo e Botafogo.
Com a Proclamação da República, em 1889, o Rio é tornado Distrito Federal e, por isso, se torna o epicentro das decisões políticas do país.
No século XX, um grande plano de remodelamento da cidade se dá e muitas ruas largas surgem e construções suntuosas substituem cortiços. Tudo baseado no estilo francês, da belle-époque. Em 1960, a capital é transferida para Brasília, mas o Rio mantém sua posição de destaque, em nível nacional e internacional.
Muito dessa fama, até hoje, se deve às suas paisagens de beleza única, com uma mistura sem igual, entre águas e montanhas, serra e mar.
Tal diversidade inclui também a vegetação, uma vez que há Mata Atlântica, Mata de Baixada, Restingas, Manguezais, ainda com alguns vestígios de preservação.
A Floresta da Tijuca se mantém firme, porque é fruto de um processo de reflorestamento – posto em prática pelo Imperador Pedro II – e conservado após ser transformado em Parque Nacional.