Um dos traços marcantes desse grupo está localizado no idioma, bem como os aspectos culturais muito peculiares que sobreviveram à história.
Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Amplas plataformas e imponentes terraços com tijolos de cores fortes compõem alguns dos exemplos. Além disso, muito material esmaltado.
No âmbito da religião, o traço mais forte é o do zoroastrismo. Desenvolvida por Zoroastro, mentor que viveu entre 628 e 551 a.C, ela gerou influências em outras religiões. O zoroastrismo prega que existem duas forças em conflito no universo: as forças do bem e as forças do mal. Há um deus, chamado de Ormuz, que tem como símbolo o fogo. Essa é a representação do bem. O mal, no zoroastrismo, é representado por uma serpente, com o nome de Arimã.
Cada ser, de acordo com Zoroastro, deve buscar a prática do bem e da justiça. Dessa forma, quando ocorrer o “Juízo Final”, o deus vitorioso será Ormuz. E não haverá prevalência do mal. Com isso, conquista-se um espaço no paraíso, com a tão sonhada vida eterna. O próprio cristianismo incorporou tais ideias séculos depois. Os imperadores persas governavam a região a partir de um livro chamado Avesta.
Resumo:
Decadência do império persa
Um clima de tensão entre os dois povos foi instalado, com longa guerra no período de 490 a.C. Nesse período, Dario (guerreiro persa) programou uma invasão à Grécia, mas sofreu derrota durante a famosa batalha de Maratona. Dario morreu e o “trono” foi passado para o seu filho, conhecido como Xerxes. As batalhas contra a Grécia foram mantidas e mais derrotas foram constatadas em em 480 e 479 a.C, nas lendárias batalhas de Salamina e Platéia.
Com todo esse processo negativo em curso, os guerreiros persas optaram por se retirar da região. A Grécia manteve-se hegemônica entre todo o mar de Egeu e a região da Ásia Menor, conhecida como Lídia.
A decadência do império persa levou à revolta interna. Grupos chamados de satrapias voltaram-se contra a forma de governo em vigor na Pérsia e os conflitos foram se avolumando cada vez mais.
Mesmo enfraquecida, a Pérsia ainda se dispôs a lutar durante a Guerra do Peloponeso (entre Esparta e Atenas). Porém, facções internas chamadas de satrápias se revoltaram contra o domínio persa. Internamente a luta pelo poder tornou-se mais e mais violenta. Entretanto, durante a Guerra do Peloponeso (entre Atenas e Esparta) os persas tomaram novamente a Ásia Menor.
Foi após a morte de Dario III, um dos últimos imperadores persas, que o tão falado Alexandre Magno conseguiu dominar plenamente a região dos iranianos. As satrápias foram incorporadas, nesse período, ao amplo império greco-macedônico.