Uma das figuras mais famosas da História, conhecido como o “flagelo de Deus”, Átila, o Huno, foi um rei de uma das tribos bárbaras que invadiram a Europa e precipitaram o fim do Império Romano do Ocidente e colocaram terror em todo o continente.
Portanto, vamos conhecer um pouco mais da história dessa importante figura histórica.
Nascido no ano de 406 d. C., Átila praticamente não deixou registros de sua existência durante a infância e a juventude, sendo que tudo que se disse a seu respeito nessas fases da vida não passam de mera especulação.
No entanto, no ano de 432 d. C., com a morte do rei Rua, o trono dos hunos foi deixado para os dois sobrinhos dele, Átila e Bleda, que eram filhos de Mundzuk, irmão do rei falecido.
Todas as tribos hunas deveriam ficar sob o comando dos dois irmãos, e isso durou por aproximadamente 11 anos, até a morte de Bleda, que é mais um dos episódios que é alvo de especulações, já que não se sabe ao certo se ele morreu pelas mãos de Átila, ou se pelas mãos de algum inimigo. Ou até mesmo, se morreu por problemas de saúde.
E como Átila ficou como o único rei dos hunos depois da morte de seu irmão, as especulações sobre o que de fato aconteceu são imensas. Mas o fato é que não há praticamente nada que documente o que fato ocorreu.
Resumo:
O rei único e as batalhas com Roma
Depois da morte de seu irmão, Átila acabou por se tornar o rei único dos hunos, e como consequência disso, assumiu o poder sobre todo o exercito temido que já era lembrado em boa parte da Ásia e do Leste Europeu.
Com isso, Átila passou a realizar incursões pelo território europeu, avançando cada vez mais dentro das possessões romanas, saqueando, pilhando e queimando aldeias inteiras pelo caminho.
Com isso, ganhou o apelido de “flagelo de Deus”, já que costumava jogar sal no solo para que nada pudesse nascer novamente depois de sua passagem.
E suas atividades dentro do território do poderoso Império Romano acabaram por atrair a ira de Roma, que viu em Átila, o Huno, seu maior inimigo e seu principal alvo.
Átila chegou a sitiar a cidade de Constantinopla, a sede do Império Romano do Oriente, e esteve muito próximo de invadir a cidade de Roma, a sede do Império Romano do Ocidente.
Entretanto, a morte lhe acometeu de maneira suspeita em uma noite do ano de 453, quando sofreu uma forte hemorragia do baço, o que levanta a suspeita de vários historiadores para o envenenamento como causa da morte.