Quando se estuda a História da humanidade, muitas são as figuras proeminentes, os heróis, os vilões, os impérios e as nações importantes. No entanto, poucas são as figuras que conseguem transcender os limites da historiografia e fazer parte do imaginário popular.
Uma dessas figuras atende pelo nome de Alexandre, o Grande, simplesmente um dos maiores estrategistas da História. Vamos conhecer um pouco mais sobre ele?
Resumo:
Alexandre, o príncipe da Macedônia
Filho de Filipe II com Olímpia do Épiro, Alexandre III era príncipe da Macedônia, e ficou conhecido como Magno (grande em grego), ou simplesmente, o Grande, especialmente por causa de suas vitórias como conquistador e general.
Considerado o maior conquistador do mundo antigo, era filho de um rei que também era famoso por suas conquistas, o que fez com que sua personalidade ficasse ainda mais voltada para a obsessão de superar seu pai.
Na juventude, outra figura histórica de grande vulto fez parte de sua trajetória: o grande filósofo grego Aristóteles, que foi seu preceptor durante alguns anos, lhe dando toda a iniciação na cultura helênica.
A fama de Alexandre, o Grande, que transcende os limites da História se deve em grande medida ao fato de que ele foi o maior conquistador do mundo antigo, estabelecendo um império que ia desde a região dos Balcãs até onde hoje se situa a Índia.
E tudo isso foi conquistado por causa das estratégias magníficas criadas por Alexandre e por causa de sua sagacidade em combate.
General de grande talento, Alexandre fora treinado desde cedo para ser um grande estrategista, e também para ser um verdadeiro mestre dos combates.
E o que mais impressionava a todos era o fato de que ele liderava seus exércitos pessoalmente, na linha de frente, combatendo como se fosse apenas mais um em meio a todos. Fato esse que lhe garantia a admiração de todos os seus comandados.
O cerco de Tiro
Uma das mais famosas passagens que demonstra muito bem toda a genialidade de Alexandre, o Grande, é o cerco de Tiro, que era uma base costeira importante tanto para gregos como para persas.
A cidade resistiu por detrás de suas muralhas durante longos 7 meses, e quando todos já acreditavam que não seria possível tomá-la, Alexandre teve a brilhante ideia de usar os destroços da própria cidade para construir uma ponte que o aproximou da cidade, permitindo que os ataques fossem mais letais. Com isso, Alexandre conseguiu invadir a cidade e derrotá-la.