35 anos da morte de Josip Broz Tito
Por Victor Palandi
O século XX é um dos séculos que mais tiranos apresentou aos olhos do chamado mundo civilizado, com figuras como Adolf Hitler, Joseph Stalin, Fidel Castro, Mao Tsé Tung e muitos outros.
Um dos mais icônicos e importantes de todos estes ditadores do século XX completa hoje, em 4 de maio de 2015, nada menos do que 35 anos de sua morte: o Marechal Josip Broz Tito.
Resumo:
Quem foi ele?
Para quem ainda não sabe, Josip Broz Tito foi um militar iugoslavo, que também era revolucionário comunista e que acabou por se tornar presidente do país, governando com mãos de ferro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Tito liderou os partisans contra as forças do chamado Eixo (Alemanha e Itália) e também contra as forças dos nazi-fascistas croatas e sérvios.
Depois do término do conflito, alguns anos depois, Tito acabaria por se tornar o presidente da Iugoslávia, governando durante um longo período, que foi de 1953 até 1980, quando ele veio a falecer.
Um ditador e tanto
Apesar de seu papel importante desempenhado na luta contra o nazismo e contra o fascismo, o fato é que Tito é também considerado um dos maiores ditadores do mundo durante o século XX.
Considerado cruel e extremamente autoritário, Tito também é lembrado por conta das mortes que causou aos seus adversários políticos, e também por conta das dificuldades que ele criou para seu próprio povo.
Tito simplesmente sufocou todas as tentativas de se libertar por parte dos diferentes povos que faziam parte da Iugoslávia durante seu longo governo, e por este motivo, ele é uma figura que divide opiniões até os dias de hoje.
Morte e legado
Em 4 de maio de 1980 o presidente Tito veio a falecer em decorrência de uma gangrena fatal, depois de, entre outras coisas, ter amputado sua perna esquerda por conta de problemas de circulação.
Seu funeral reuniu 4 reis, 31 presidentes, 6 príncipes, 22 primeiros-ministros, 46 ministros estrangeiros e mais uma série de outras autoridades, que vieram de 128 países.
Até hoje, seu funeral é considerado o segundo maior funeral de um chefe-de-estado de toda a História, perdendo apenas para o funeral do Papa João Paulo II.
Atualmente, 35 anos após a morte de Tito, a Iugoslávia não mais existe, e pouca, ou quase nenhuma lembrança dos tempos dele prevalece na região, que atualmente respira outros ares, mais democráticos.