Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia mais de 2 milhões de índios somente no Litoral da Bahia. Eles eram divididos de acordo com a língua falada por cada um deles, os que mais se destacavam eram os Jês, os Nuaruak, os Karibi e os Tupis. Porém, a maioria dos índios eram chamados pelos portugueses de “Índios Tupi”
Com a chegada dos portugueses os índios começaram a ser aprisionados por causa de sua habilidade com caça, pesca, plantação e atividades domésticas e isso para os portugueses era muito vantajoso, por isso eles os escravizaram. Porém, não era o suficiente, os portugueses queriam mais, por isso houve a implantação da escravidão africana no Brasil.
Além disso, por necessidades mercadológicas para a produção do açúcar, quando os colonos não tinham condições de comprar escravos africanos, a força escrava do índio era utilizada.
Por causa do trabalho forçado e das condições de vida precárias que os índios tinham, muitos deles não resistiam, morriam por doenças ou pelo esforço do trabalho forçado ou cometiam suicídio.
A Igreja, com interesse de catequização, por muitas vezes “atrapalhou” o interesse dos colonos e comerciantes pelos índios, o que criou uma série de disputas entre eles.
Depois de algum tempo a Coroa Portuguesa percebeu que a escravidão indígena não era uma atividade lucrativa, logo, definiu-se a necessidade de utilizar a mão-de-obra escrava africana, inaugurando o tráfico negreiro para o Brasil.
Por fim, a partir de 1570, a Coroa Portuguesa pretendeu criar legislação (Carta Régia) para proibir a escravização indígena, porém permitindo brechas legais para a sua utilização. Mas, o conflito entre colonos e índios continuou durante muito tempo até o ano de 1757.