As guerras hussitas envolveram as ações militares contra os seguidores de Jan Hus na Boémia no decorrer dos anos de 1420 a 1434.

Antecedentes 

O movimento hussita assumiu um carácter inovador logo depois da notícia da morte de Hus ter chegado a Praga . 

Os cavaleiros e nobres da Boémia e da Morávia, nada felizes com a Igreja Católica mandaram ao Concílio de Constança um protesto conhecido como o "protestatio Bohemorum", que condenava a execução de Hus numa linguagem clara e forte. 

A palavras "protesto ou protestante" não possuiam ainda o mesmo significado histórico de atualmente. A atitude de Sigismundo, rei dos romanos, que enviou cartas ameaçando os Boémios declarando que ele afogaria todos os seguidores de John Wyclif e Jan Hus, irritando muito a população.

A Guerra 

Os hussitas aguentaream a diversas cruzadas lançadas contra a Boêmia e tiveram bastante fôlego para realizar incursões na direção da Polônia e da Alemanha.

Seus principais chefes militares foram Jan Zizka e Procópio, o Calvo. A derrota hussita veio por conta de divisões internas, que separaram o movimento entre taboritas, adamitas e calistinos. 

Estes últimos, mais moderados e ligados à burguesia, fixaram um acordo com Sigismundo e a Igreja Católica.