O final do século XVI foi marcado por uma equilibrada política nas relações de comércio da Europa. O mundo estava em processo de mudança. Já em 1580, a Espanha conseguiu após muitos esforços manter o trono junto ao de Portugal por inexistir um descendente a quem pudesse deixar seu governo. A partir daí, o rei Filipe II concordou em controlar a imensa parceria para os domínios coloniais que levaram ao grande poder econômico do império hispânico.
Quem lutava, antes desse desfecho, contra a Espanha, era a Holanda. O desejo de dominar a área sob o ponto de vista político era o principal foco dos holandeses. Em 1581, tornaram-se independentes e buscaram formas de ampliar a economia. Além disso, depois de independentes, perderam as negociações com Portugal.
Quando Espanha e Portugal uniram as coroas, ficou estabelecido que nenhuma possessão colonial portuguesa ou hispânica teria negócios com a Holanda. Em 1602, a Holanda fundou a Companhia das Índias Orientais para ampliar os negócios e cogitou até mesmo a possiblidade de expedição armada para tal fim.
Esse foi o estopim para que se deflagrasse a Guerra Luso-Neerlandesa. A Espanha estava fortalecida do ponto de vista militar, especialmente em seus quadros marítimos. E foi um elemento de obstáculo para a Holanda. Em 1588 o país passou por um imenso retrocesso quando a esquadra conhecida como “Invencível Armada” foi atacada pelos britânicos. Foi assim que a Holanda adentrou em áreas da Ásia, África e América.
Resumo:
Trégua até 1621
Depois de um cessar fogo, Espanha e Holanda voltaram às guerra
A guerra luso-neerlandesa só terminal em 1648, quando a Espanha reconheceu a independência da Holanda. Assim, os holandeses criaram um poderoso império de colônias, especialmente na África, com o domínio de mão de obra escrava a preços reduzidos. Assim também a Holanda conquistou espaços na área oriental do mundo.
No Brasil, o domínio holandês só foi pausado com a Insurreição Pernambucana e a Guerra dos Trinta Anos.