A dominação se deu de forma orquestrada até a metade do século XX. Porém, com a ascensão do líder Patrice Lumumba na década de 50, o conflito começou a ser objeto de revoltas populares que defendiam a independência do povo do Congo.
Em 1960, de forma abrupta, os belgas se retiraram. Os nativos ainda não tinham se organizado para assumir a gestão do país. Joseph Kasavubu passou a ser presidente e Lumumba o primeiro-ministro. Um mês após a independência, rebeliões passaram a acontecer na província de Katanga. Alguns empresários recusaram o viés socialista do novo governo. Nesse embate, Lumumba foi sequestrado e assassinado pelos rebeldes de Katanga. Acabou sendo considerado um dos símbolos da resistência africana.
Com receio de guerra civil, a ONU enviou tropas ao país e só se retirou da região em 1964. Nesse intervalo, com apoio de governos do ocidente, Tshombe assumiu o governo. O grupo ligado a Lumumba voltou a defender a independência. Em 1965, com um golpe de Estado, a ditadura foi implantada no país com o apoio do ocidente. Em 1971, Congo passou a se chamar Zaire. Até hoje sobrevive à ditadura.