No ano de 1960, em Mueda, os habitantes organizaram uma protestação pelo agravamento fiscal.
O exército português reagiu, massacrando os protestantes. A destruição de Mueda, provocou a luta pela independência, e o movimento de libertação moçambicano começou a aumentar tendo a ajuda de Tanzânia.
No ano de 1962, foi fundada a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), pelo Edoardo Mondlane, que iniciou a luta armada pela libertação e independência nacional de Moçambique.
No ano de 1966, foi libertada uma grande quantidade de regiões das províncias setentrionais.
Após a morte de Edoardo Mondlane, no ano de 1969, Samora Machel assumiu a presidência da Frelimo, e ampliou a luta pela libertação nacional à parte meridional do país.
A guerra finalizou-se em Setembro de 1974, após a assinatura dos “Acordos de Lusaka”. Nesse período foi firmado um governo temporário formado por representantes da FRELIMO e do governo português, e no dia 25 de Junho de 1975, foi proclamada oficialmente a independência nacional de Moçambique.
A Frelimo lançou uma política de reformas radicais: a propriedade da terra foi substituída por feitorias estatais e pelas cooperativas; as empresas foram nacionalizadas; as profissões liberais foram extinguidas. Porém, o programa socialista da Frelimo se revelou irrealista, e em 1983 Moçambique foi imponderado numa profunda crise econômica, agravada pela seca e pelas tentativas de destabilização da África do Sul e dos proprietários portugueses, obrigados a deixar o país depois da independência.