Guerra das Malvinas
Por Mariana Sousa
, atualizado em
Conflito militar entre Reino Unido e Argentina que foi iniciado em 1982. A Argentina, por meio das forças armadas, invadiu as Ilhas Malvinas, chamadas pelos ingleses de Ilhas Falklands. A região fica localizada a 464 km das costas argentinas. Mesmo com população reduzida, o arquipélago está situado em um espaço geográfico estratégico. O povo britânico colonizou e dominou a região desde 1833. Um ano antes, a Argentina havia alegado que as Ilhas Malvinas seriam seu território, pois o país tinha comemorado a independência em 1822, saindo tais ilhas do jugo da Espanha.
Outra particularidade é o fato da Argentina, em 1982, ter sido administrada pelo regime militar de Galtiere. Impopular, ele usou a guerra como uma alternativa para criar inimigos externos e manter-se no governo. Já o Reino Unido, com Margareth Thatcher, também viveu momentos de impopularidade no governo e utilizou o conflito armado com a Argentina como pretexto para movimentações internas.
Os britânicos, desde o início do conflito, demonstraram mais poder de fogo em termos quantitativos e qualitativos. Assim, consagraram-se como vencedores e continuar a dominar as Ilhas Malvinas.
Thatcher havia feitos reformas trabalhistas e acabou ganhando mais poder, enquanto a Argentina se envolvia em crises políticas e econômicas na gestão de Galtiere que acabou sendo deposto. Começava a redemocratização na Argentina. A Guerra das Malvinas durou 75 dias, com a morte de 258 britânicos e 649 argentinos.
A diplomacia entre os dois países só foi retomada em 1990, mas ainda há clima hostil entre as duas nações. Em 2012, depois de 30 anos da guerra, a Argentina solicitou a retomada das negociações, mas a Inglaterra permanece irredutível.