Outro marco básico do capitalismo é fomentar as necessidades humanas. Para isso, investe na lei da oferta e da procura e estimula a livre concorrência entre as empresas. Existe um mercado “invisível” que vai regulando essa “briga”, para gerir e administrar os rumos da economia a partir dos interesses dos capitalistas.
A lei da oferta e da procura defende que se há disponibilidade de alguns produtos (oferta) em boa quantidade, os preços precisam cair. Entretanto, quando a procura começa a ser maior que a oferta, os preços devem ser aumentados. Assim, um produto pode ser vendido em grande quantidade e ninguém ficar interessado em comprá-lo. Isso o tornará mais barato e poderá atrair mais consumidores. Por outro lado, quando é um produto bastante procurado, acaba até sumindo dos estoques, tamanha o seu valor estabelecido pelo mercado.
Resumo:
Livre concorrência
O grande risco da livre concorrência está no surgimento dos cartéis, uma prática nociva em que empresas chegam a se fundir e negociar preços que não correspondem à realidade. A prática do cartel é considerada crime. Os economistas que defendem o capitalismo como excelente sistema de produção são chamados de liberalistas ou neoliberais. O mercado, nesse caso, é o principal regulador da economia de uma nação.
Contudo, há outros economistas que colocam o Estado, o poder público como o ente que deve regular a economia de um país, por meio de reforma social, diferentes ações que incentivem a produção nas empresas estatais e cuidado com o elemento humano. Ou seja, o fortalecimento da economia como uma prioridade de governo. Esses economistas são chamados de sociais-democratas e keynesianistas.
Como fim da Guerra Fria e intensificação do processo de globalização, o sistema capitalista tem encontrado cada vez mais espaço em todo o mundo.
No Japão, Estados Unidos e Europa está no estágio mais avançado, muito em função dos processos tecnológicos que facilitam a manutenção da estrutura. Já nos países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, o capitalismo ainda passa por processos de adequação, com espaços rurais e industrializados.