Orientação e localização
Conheça as ferramentas existentes
Por Mariana Sousa
Encontrar uma localização, definir um caminho e seguir a orientação até encontrar uma direção. Há muitos séculos o homem convive com essas necessidades.
Antigamente, os métodos para orientar-se ou localizar-se eram mais antigos. Com o passar dos tempos a tecnologia tornou-se uma aliada para esse fim. Novos equipamentos e instrumentos foram criados e o próprio espaço geográfico foi modificado. Com tais mudanças, as referências para localização e orientação também foram alteradas.
Para definir um método de localização e orientação são observadas características diversas: espaço geográfico, cultura, equipamentos disponíveis, recursos financeiros, sistemas de plantas geográficas ou mapas e tantas outras questões.
Algumas noções específicas sobre coordenadas geográficas, latitude e longitude também são necessárias. E ainda é preciso entender os equipamentos específicos, a exemplo da bússola e do GPS.
Resumo:
Que elementos podem auxiliar na orientação?
Vamos detalhar algumas características de equipamentos específicos para fins de orientação. Fiquem ligados!
Rosa dos ventos: é uma figura que aponta os pontos cardeais: Norte (N), sul (S), Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste ou Este (L ou E). A Rosa dos Ventos também sinaliza quais são e onde estão os pontos colaterais: Noroeste (NO), nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste (SE).
Há, ainda, os pontos subcolaterais: és-nordeste (ENE), nor-nordeste (NNE), su-sudeste (SSE), és-sudeste (ESE), oés-sudoeste (OSO), su-sudoeste (SSO), nor-noroeste (NNO), oés-noroeste (ONO).
Intermediários: alguns pontos intermediários facilitam a orientação quando estamos na superfície terrestre. Eles também servem para deslocamentos aéreos e marítimos. Exemplo: em um local onde não há estrada, em um deserto ou em uma área florestal.
Estrelas: quando não há qualquer equipamento, são os astros que nos ajudam a melhorar o entendimento da localização e orientação. Os povos antigos, especialmente quando precisavam deslocar-se para longas distâncias, sempre se guiavam por esses elementos. Esses habitantes desfrutavam o prazer de acompanhar as fases da lua, cultuavam a beleza do nascer e do pôr do Sol e ainda aprendiam e repassavam ensinamentos sobre a natureza. Eles orientavam, por exemplo, que o céu precisa estar limpo, o local exato de onde se deveria observar, o movimento do Sol, seu giro em relação à Terra.
Especialistas explicam que a orientação pelo Sol está relacionada ao seu movimento aparente, pois é a Terra que gira em torno do seu próprio eixo no chamado movimento de rotação. Nesse caso, o movimento do Sol é aparente. Exemplo: ele sempre nasce no Leste (oriente) e põe-se no Oeste (ocidente). É com essa “aproximação” que se utiliza os demais pontos de orientação.
Já a Lua, sempre surgirá no lado Leste e desaparecerá no lado Oeste, com horários diferenciados a depender da fase.
No Brasil, outra forma de orientação é pela constelação do Cruzeiro do Sul, especialmente para quem está localizado no hemisfério Norte. O Cruzeiro do Sul pode ser observado em quase todas as noites do ano e ajuda na localização do ponto Sul. Já a Estrela Polar garante maior visibilidade para quem está no hemisfério Norte, garantindo melhor localização do ponto Norte. E aí, estão bem localizados?