As montanhas são formas de relevo da superfície da Terra que se formam através de movimentos e acidentes geográficos, ocasionados na maioria das vezes por fenômenos vulcânicos e movimentações ocorridas entre as placas tectônicas situadas nas camadas internas da terra. A crosta terrestre não é contínua e lisa, tendo diversos recortes, que são conhecidos por nós como placas tectônicas, que navegam e sofrem constantes movimentos.
Dessa forma, quando duas dessas placas se chocam acontecem reações geográficas, tais como os terremotos, vulcões e formação de montanhas dada pelo atrito entre ambas as partes em movimento. Assim, em todos os casos em que se encontram e colidem após vir de sentidos opostos, a que sofre maior impacto ou é mais leve acaba afundando para baixo daquela mais densa, criando uma elevação da superfície ao passo em que se dobra e forma-se uma camada dupla e mais alta, formando o que chamamos de montanhas.
Por outro lado, as montanhas podem ser originadas de processos de erosão e da erupção de vulcões, de modo que o material liberado em contato com o ambiente resfrie e torne-se rochoso, criando elevações na superfície terrestre e alterando a formação de todo o relevo da terra.
Assim, as montanhas do Himalaia, onde está localizado o Monte Everest, trata-se da maior formação montanhosa conhecida na terra. Sua formação teve início a partir do encontro de duas placas tectônicas: de um lado a placa indiana, que havia se separado da placa africana, e do outro a placa euroasiática, causando um profundo choque. A comprovação do choque entre duas placas que antes eram situadas ao nível do mar se dá pelo encontro de fósseis e vestígios da existência de animais marinhos no topo da formação montanhosa.
A explicação para a teoria das placas tectônicas, explica que houve uma época em que todos os continentes eram interligados, formando um único e imenso continente, rodeado pelos oceanos. Depois disso, o continente foi fragmentado e com isso formaram-se inúmeras placas que estão em constante movimento em diferentes direções. Essas são as denominadas placas tectônicas que não cessam seus movimentos, embora eles sejam muito lentos.
Seguindo essa lógica, a placa indiana colidida com a euroasiática, permanece em movimento constante e assim uma continua movendo-se em direção a outra. Dai a explicação para o crescimento contínuo das montanhas formadas pelo choque das placas. Assim, o Himalaia continua em crescimento médio de 8 a 10mm por ano.