Botsuana: O tigre africano e o liberalismo
Por Victor Palandi
A politica econômica de muitos países no continente africano obteve sucesso frente ao impacto externo, contando com poucos aumentos nas taxas de crescimento econômico. Em Botsuana, o quadro é diferente: Transformando-se em um dos únicos países de nível intermediário na África, saindo da completa pobreza, seu nível de renda é superior a muitos outros países em desenvolvimento, contando ainda com uma divida externa muito pequena, que foi avaliada em 2007 entre os US$ 513 milhões.
Sendo atualmente o maior produtor de diamantes do mundo, as ações em mineração de diamante que operam em Botsuana correspondem à metade de todo o rendimento do governo. Crescendo em ritmo altíssimo, a economia de Botsuana promete garantir uma politica fiscal mais sadia e uma gestão econômica eficiente ao país, pretensão que pode ser espalhada aos outros países do continente.
Resumo:
A liberdade econômica de Botsuana
Seu sucesso e crescimento econômico não podem ser atribuídos exclusivamente à mineração de diamantes: O desenvolvimento do país também pode ser direcionado à liberdade econômica, considerando que Botsuana é a nação africana subsaariana mais economicamente livre no continente. Com fronteiras livres, taxas marginais de impostos muito baixos, respeito à propriedade privada e império da lei, a politica econômica estabelecida em Botsuana é sensata e honesta, escapando de longe da pobreza africana que domina o continente.
Como uma nação de classe média alta, o país é amplamente seguro pelas ruas, com taxas de crime bem baixas, além de contar com intenso comercio, restaurantes e lojas de qualidade e comércios franqueados de marcas e empresas ocidentais. Os níveis de educação básica e as redes de estradas públicas são eficientes, tudo isso graças à liberdade e autonomia econômica imposta no país, que garante maior sucesso econômico ao país em diversos aspectos relacionados ao crescimento geral da nação.
A relação como tigre
Botsuana, assim como muitos dos tigres asiáticos, surge como um dos países com maior crescimento sustentável no século XX. O país conta com uma média de 7% em crescimento anual, relacionando a renda per capita estabelecida desde sua independência. Seu desenvolvimento futuro, livre da dependência da África do Sul, é uma das maiores características que relacionam sua prosperidade econômica ao método aplicado em seu desenvolvimento financeiro. Desde 1965, como colônia da Grã-Bretanha, consideravam o futuro de Botsuana como um pouco mais da mesma dependência africana: Graças aos seus próprios esforços, essa imagem foi totalmente reformulada, frente à prosperidade de um futuro econômico promissor.