5. O Proálcool
No ano de 1975 foi desenvolvido pelo governo federal o Programa Nacional do Álcool – Proálcool, devido a crise do petróleo em 1973. A auge do Programa foi em 1979, com o segundo choque de preço do petróleo.
O principal objetivo do Programa era substituir os derivados de peltróleo pelo álcool, uma vez que, nessa época a crise do petróleo já se espalhava pelo mundo, e o preço do produto subia cada vez mais, sendo assim era necessário buscar outra fonte de energia para substituí-lo.
O programa adotou algumas medida, como: ampliação do cultivo de cana-de-açúcar no Sudeste e proporcionar o consumo de álcool, utilizando-o primeiramente misturado à gasolina e posteriormente como combustível de automóveis.
O Proálcool conseguiu atingir praticamente todos os seus objetivos, aumentando, inclusive a frota de veículos da época. No entanto, a partir de 1986 surgiram alguns aspectos negativos, que originaram muitas críticas ao Programa, tais como:
– a partir do aumento da produção de cana-de-açúcar, houve uma redução nas áreas de lavouras alimentares, tornando os alimentos mais caros.
– o petróleo não é substituído completamente pelo álcool, somente a gasolina, proporcionado privilégios ao transporte rodoviário, visto que o óleo diesel é o combustível de maior demanda no Brasil.
– causou modificações no meio ambiente: desequilíbrios ecológicos, mineralização do solo e poluição, devido a cultura e industrialização da cana.
– o custo do programa era muito elevado: 7 bilhões de dólares em investimento.