Parmênides é um nome considerado importante para a história da filosofia e que, de tempos em tempos, acaba sendo lembrado em questões de provas, como o Enem e o Vestibular. Uma das suas principais características foi o fato de que ele apresentou suas teorias de uma forma muito mais poética, adepto de processos dedutivos pragmáticos.
O filósofo traz, como uma das suas principais realizações de vida, a criação da chamada escola de Eléia. Utilizando uma narrativa fantasiosa, ele relate através de 154 versos à busca da verdade na casa da deusa da justiça.
Na primeira parte, ele coloca dois caminhos possíveis: o caminho das aparências que conduz o indivíduo a premissas falaciosas e o caminho da verdade, que conduz à sabedoria e as premissas irrefutáveis.
Já na segunda parte, o filósofo argumenta sobre o ser e o não ser das coisas, através do olhar de um homem comum. Através de uma linha de raciocínio dualista que associa a existência das coisas fato de pensarmos em tais coisas, logo só as coisas só existem se nós formos capazes de pensar nelas.
Já na terceira parte, Parmênides assume que a associação entre o ser e o não ser, acaba sendo enganosa. O resultado da interação desses opostos significaria a criação do “vir-a-ser” que significaria uma construção falaciosa do ser, o meio termo proveniente da fusão das qualidades positivas e negativas, significaria uma mera ilusão aos olhos do homem.
Com essa obra, Pamênides consegue definir o que ele acredita definir o “ser”, ou seja, a existência. Com isso, os principais argumentos são os seguintes:
1) O ser é e não pode não ser;
2) O nada (não ser) não é e não pode ser;
3) Pensar e ser são o mesmo;
4) O não ser não pode ser pensado nem enunciado;