Difração: 
A partir da ilustração abaixo, vamos supor que um carro trafegue em uma rua A, com a buzina acionada, dirigindo assim para o cruzamento desta rua com a rua B. 

É fácil sabermos que as pessoas que estão nas ruas A e B, situadas nas regiões P, Q e R, ouvirão a buzina do carro, onde as pessoas que estiverem na região Q irão ouvir o som direto, já as pessoas que estiverem nas regiões P e R irão captar ondas sonoras que irão virar a esquina, ou seja, o som irá contornar obstáculos sofrendo uma difração. 

Logo podemos concluir que a difração é um fenômeno onde uma onda bidimensional ou tridimensional em meios homogêneos e isótropos atinge as regiões posteriores a barreiras ou fendas que a partir do Principio da Propagação Retilínea, deveriam ser de “sombra”, ou seja, desprovidas da propagação ondulatória. 

Existem outras ondas que também sofrem difração, que são as ondas de TV e de rádio AM e FM, que contornam prédios, árvores e montanhas ao longo de sua propagação, sendo assim captadas pelos aparelhos receptores. 

A difração pode ocorrer também com ondas eletromagnéticas ou mecânicas. 

É provado que quanto mais compatível, ou seja, quanto menor ou igual for à dimensão d do obstáculo comparando-o com o comprimento da onda mais intensa será a difração.

As ondas de comprimento de onda maior sofrem difração em condições iguais, sendo assim mais intensamente do que as ondas que são da mesma natureza, mas de comprimento de onda menor. 

Portanto experimentalmente podemos perceber que: 

(I) As ondas longas de rádio difratam-se mais do que as ondas de FM. 

(II) A luz vermelha difrata-se mais que a luz violeta. 

(III) Os sons graves difratam-se mais do que os sons agudos.