As tendências do final da década de 1980
Por Redação
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Até 1970, a União Soviética estava organizada com um importante desenvolvimento da economia. Entretanto, na década de 1980, a potência socialista começou a atravessar uma grande crise. O parque industrial estaria ultrapassado e não foi possível acompanhar as mudanças tecnológicas necessárias para abastecer a população que só crescia. Com a escassez de produtos, especialmente aqueles de consumo básico e alimentício, as insatisfações populares só cresceram.
Explosão de movimentos separatistas acabou sendo inevitável, principalmente na república báltica. A unidade política da URSS começou a ficar sob risco.
Para resolver tantos problemas políticos e de cunho econômico, o presidente Mikhail Gorbachev organizou algumas reformas para a URSS. Entretanto, essas reformas já não conseguiram surtir efeitos na crise que já estava instalada.
Em 1991, depois de algumas repúblicas se declararem independentes, o acordo de Minsk foi assinado para dissolver a União Soviética e criar a CEI (Comunidade dos Estados Independentes). Esse foi o fim da União Soviética.
As Tendências Do Final Da Década De 1980
Em 1986, Mikhail Gorbatchev anunciou mudanças na política econômica do país que seriam decisivas para seu futuro.
Essas medidas davam maior autonomia para as empresas estatais, ajustava salários de acordo com a produtividade dos trabalhadores, reformou o sistema de preços, abriu espaço para criação de lojas privadas e para a entrada de empresas ocidentais.
Juntamente com a Perestroika, veio a Glasnost, um conjunto de medidas políticas que vinham acompanhar a abertura de mercado, com abertura para críticas internas e maior abertura para as relações exteriores.