Um exemplo são as bactérias do espaço marinho, que podem degradar os restos de petróleo derramado nos mares. Há algumas bactérias que são capazes de produzir até mesmo a substância do álcool etílico, usada para fins de combustíveis.
Os genes humanos são responsáveis pela produção do hormônio da insulina. Quando necessário, as bactérias cumprem o papel de agir trabalhadoras e produzir tal hormônio para o tratamento de quem convive com o diabetes.
As bactérias que produzem e fazem a síntese da somatrofina também são excelentes aliadas para quem precisa do hormônio do crescimento. Usada também como elo para produção das vacinas que combatem a hepatite B e ativadores do plasminogênio. Esse último é responsável por dissolver qualquer tipo de coágulo sanguíneo.
Atualmente a ciência já desvendou que as bactérias podem assimilar bem as moléculas de DNA que estão livres no espaço do ambiente. Assim, as incorporam ao seu próprio DNA, também conhecido como cromossomo bacteriano, e acabam adquirindo maior variabilidade.
Até mesmo o DNA de outras espécies pode passar por tal processo em suas moléculas. A bactéria Encherichia coli é emblemática de tal situação, pois acabou sendo induzida dentro do laboratório e acabou assimilando o DNA humano que possuía as sequências genéticas que comandam a produção da insulina, a mesma que coordena o pâncreas.
Resumo:
Bactérias no reino Monera
O organismo que pertence ao Reino Monera é unicelular ou, em último caso, colonial e sempre apresenta células procarióticas. No idioma grego, moneres significa único.
Como outros tantos seres vivos, as bactérias conquistaram seu espaço de importância dentro do meio ambiente. Veja algumas das contribuições bacterianas para a nossa vida diária.
Decompositoras: é a bactéria que recicla a matéria e devolve ao meio ambiente as moléculas e demais componentes químicos que novamente serão utilizados pelos seres vivos.
Fermentadoras: determinadas bactérias são muito utilizadas no setor industrial, pois agem como trabalhadoras para a produção de derivados do leite, iogurte e queijo.
Farmacêuticas: a indústria farmacêutica utiliza núcleos bacterianos para produzir antibióticos e vitaminas.
Industriais: bactérias com fins industriais para a produção de metanol, etanol e outros álcoois.
Genéticas: quando se altera o DNA de uma bactéria, podemos produzir produtos de interesse humano como a insulina.