Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente em quatro grupos: detecção de anticorpos, detecção de antígenos, cultura viral e amplificação do genoma do vírus.
As técnicas rotineiramente utilizadas para o diagnóstico da infecção pelo HIV são baseadas na detecção de anticorpos contra o vírus.
Estas técnicas apresentam excelentes resultados e são menos dispendiosas, sendo de escolha para toda e qualquer triagem inicial.
Porém detectam a resposta do ipedloucura1contra o vírus, e não o próprio vírus diretamente.
As outras três técnicas detectam diretamente o vírus ou suas partículas. São menos utilizadas rotineiramente, sendo aplicadas em situações específicas, tais como: exames sorológicos indeterminados ou duvidosos, acompanhamento laboratorial de pacientes, mensuração da carga viral para controle de tratamento, etc.
Testes de detecção de anticorpos
ELISA (teste imunoenzimático), Western-blot, Imunofluorescência indireta e Radioimunoprecipitação.Outros testes para detecção de anticorpos: um grande número de testes rápidos para estudos de campo, triagens de grandes populações e para decisões terapêuticas em situações de emergência vêm sendo desenvolvidos, geralmente baseados em técnicas de aglutinação em látex e hemaglutinação.
Testes de detecção de antígeno viral
pesquisa de Antígeno p24: este teste quantifica a concentração da proteína viral p24 presente no plasma ou no sobrenadante de cultura de tecido. Embora esta proteína esteja presente no plasma de pacientes em todos os estágios da infecção pelo HIV, sua maior prevalência ocorre antes da soroconversão e nas fases mais avançadas da doença.
Técnicas de cultura viral
Cultura de células mononucleares de sangue periférico para isolamento do HIV, Cultura quantitativa de célula. e Cultura quantitativa de plasma.
Testes de amplificação do genoma do vírus
Análise quantitativa direta da carga viral através de técnicas baseadas na amplificação de ácidos nucleicos.
Os resultados devem ser interpretados da seguinte maneira: Carga viral abaixo de 10.000 cópias de RNA por ml: baixo risco de progressão ou de piora da doença; Carga viral entre 10.000 e 100.000 cópias de RNA por ml: risco moderado de progressão ou de piora da doença; Carga viral acima de 100.000 cópias de RNA por ml: alto risco de progressão ou de piora da doença.