As pesquisas dão conta de que age mais rapidamente no ato de destruição da droga no corpo: cérebro e fígado. Para isso, ocorre redução dos receptores cerebrais onde há a ação da droga. A sensibilidade destes receptores estará bem reduzida e a ação do entorpecente não se completa. É isso que faz com que o usuário sinta com menos força o efeito das drogas e queira aumentar as doses para adquirir o resultado das primeiras vezes. Quando percebe-se esse tipo de tolerância, já se sabe que está em um nível avançado de dependência.
Há, na ciência, uma classificação de três tipos para a tolerância às drogas. Observe abaixo.
Metabólica: quando se observa a ampliação na produção de enzinas que metabolizam a droga nas células. O sangue sente menor impacto do entorpecente e o usuário sente necessidade de ampliar a dose para sentir o efeito inicial.
Nas crises de tolerância, costuma-se afirmar que há perda da sensibilidade dos efeitos da droga. Usar uma quantidade maior é a solução encontrada pela maioria dos usuários.
Resumo:
Tipos de tolerância
Celular: na tolerância celular, as células passam a se ajustar em termos de atividade. É como se elas trabalhassem para se adaptar ao efeito da substancia e fossem reduzindo os efeitos da droga na corrente sanguínea.
Condicionada: é um tipo de tolerância que passa pelo caminho do consumo, a partir de como cada usuário usa ferramentas para equilibrar a vida cotidiana e o uso da substância. É como se ele estivesse procurando minimizar os sinais de que é usuário e que passa por um processo de intoxicação. As respostas ao crescimento do consumo após repetições de doses constantes muda essa capacidade de equilíbrio. A hipersensibilidade do usuário passa a ser afetada e suas respostas psíquicas e motoras começam a mudar quando exposto à substância.