Anfetaminas (bolinhas)
Por Mariana Sousa
, atualizado em
A anfetamina é uma droga que estimula as atividades do sistema nervoso central e, por conta dessa propriedade, permite que o cérebro trabalhe mais rápido, deixando o indivíduo mais aceso, ligado, com menos sono e elétrico. De maneira popular, também é conhecida por rebite e muito utilizada por motoristas que necessitam estar no trânsito por várias horas e sem possibilidade de descanso a fim de cumprir com suas viagens. Alguns estudantes também fazem uso desta droga para conquistarem disposição e permanecer em estudo por muitas horas. Até mesmo aqueles que querem emagrecer sem sacrifício fazem uso da anfetamina.
Nos Estados Unidos da América, uma das modalidades de anfetaminas mais conhecidas é a metanfetamina. Muito utilizada em formato de cachimbo, recebe o nome de “ICE” C gelo).
Um outro tipo de anfetamina, chamado de metilenodióximetanfetamina (MDMA), também pode ser encontrada popularmente como “Êxtase”. Nesse caso, percebe-se maior penetração entre jovens ingleses e também nos Estudos Unidos com uso crescente e que tem causado grande preocupação.
Resumo:
Fabricação em laboratório
A anfetamina é um tipo de droga sintética, produzida em laboratório. Como são muito diversificadas, acabam sendo comercializadas em diferentes nomes de fantasia. Confira abaixo alguns dos tipos comerciais pertencentes à família das anfetaminas.
Dietilpropiona ou Anfepramona: Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine
Fenproporex: Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin
Mazindol: Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix
Metanfetamina: Pervitin
Metilfenidato: Ritalina
No caso do uso da anfetamina, os efeitos cerebrais e em outras partes do corpo são altamente prejudiciais. Quando o indivíduo, por exemplo, acaba exagerando na dose e ingerindo vários comprimidos as consequências podem ser irreversíveis. Agressividade, irritação e até mesmo alucinações são alguns dos sintomas mais relatados em superdosagem. No caso da alucinação, também conhecemos o sintoma por delírios percutórios marcados por paranoias que são até denominadas de psicoses anfetamínicas. No corpo, os sinais também são evidentes: acentuada midríase, palidez na pele e fortes contrações dos vasos sanguíneos, bem como taquicardias. Em situações de intoxicação mais grave, o indivíduo deve ser internado para que ocorra toda uma “limpeza” no organismo. Em momentos como esse a temperatura corporal aumenta muito e, com esse grau de risco, também podem existir convulsões.
Por fim, também é válido ressaltar que há pesquisas mais recentes e testes com animais em laboratórios que apontam novidades quanto ao uso dessa droga sintética. Quando aplicada de forma continuada em animais, percebe-se que ela acaba levando a processos degenerativos nas células cerebrais. Tais estudos levam a crer que usos crônicos de anfetaminas acabam produzindo lesões irreversíveis.