A observação deve ser o primeiro passo. Mesmo que você não saiba de imediato o que será descrito, observe as paisagens, as obras de arte, livros ou mesmo espetáculos. Na observação, todos os sentidos do homem devem estar ativados para que ele possa bem analisar o seu objeto de “desejo” e posteriormente transforme a observação em palavras.
Ao observar, procure selecionar o que é mais importante. Nem tudo o que vemos ou analisamos será útil. É preciso saber selecionar para que os critérios sejam claros.
Um terceiro momento da boa forma de descrever é quando organizamos os dados que capturamos por meio do nosso olhar e seleção. Se queremos descrever algo, precisamos ser organizados. Seguir uma estrutura, entender o elemento organizacional do objeto a partir de vários ângulos. Se estou descrevendo fatos, saio do geral para o específico e vice-versa. Entender a ordem é premissa básica.
Os recursos linguísticos são essenciais para a costura do texto. Usar bem o substantivo e o adjetivo é elemento marcante no traço do bom descritor. A metáfora e outras figuras de linguagem também enriquecem o conteúdo e fazem com que os leitores se sintam mais próximos de quem escreveu aquele texto, facilitando a compreensão.