Narrar – descrever – dissertar
Por Redação
, atualizado em
Uma boa redação sempre leva em conta os pontos de estruturação: início, meio e fim. Basta que nós saibamos apresentá-los de forma inteligente. E tal façanha independe do tipo de texto: dissertativo, descritivo ou narrativo.
Na dissertação, uma ideia precisará ser defendida. É preciso que seus questionamentos e pontos de vista sobre o tema sejam apresentados a partir de três partes. Vejamos abaixo.
Introdução: onde vamos apresentar as ideias que defenderemos até o final do texto.
Desenvolvimento: cada ideia é mostrada em mais detalhes, convencendo o leitor a partir de uma argumentação sólida, de informações concretas.
Conclusão: quando elaboramos desfechos coerentes com base nas argumentações apresentadas.
A dissertação permite que julgamentos e opiniões do autor sejam usados para comprovar sua ideia. Assim, imprime-se mais consistência ao texto, tornando-o mais crível. É um tipo de texto persuasivo.
Resumo:
E as narrações, descrições?
Na narração, representa-se um fato real ou imaginado. Há personagens, tempo e espaço. O livro científico, por exemplo, sempre é bem marcado por narrações.
Assim como os jornais e os livros de História. Narrar um fato fictício é não ter compromisso com o real. Invenção dos fatos podem ser totalmente possíveis.
As narrações podem ter diferentes ações e é tal característica que dá tanto poder aos personagens. E, para não esquecermos, sempre com um tempo e lugar.
Os narradores podem ou não presenciar os fatos. Podem até estar perto dos personagens. Daí porque, diferente da dissertação, o verbo pode ser usado em primeira ou terceira pessoa.
Na descrição, há muitas representações. Por meio de várias palavras, o objeto recebe características. A ideia e o sentimento são formados. As descrições querem transmitir informações sobre seus focos. O leitor precisa se sentir parte daquele espaço e estar próximo de tudo o que for descrito.
A descrição pode ser objetiva ou subjetiva. Na primeira, o objeto é apresentado com características bem precisas. As palavras não são passíveis de interpretação. Já na descrição subjetiva, a linguagem é mais flexível, permite-se ampliar os sentidos e até mesmo estão abertas as descrições livres, podendo o leitor enxergar os fatos de forma diferenciada.