O uso constante não é suficiente para o aprendizado. Para ser um bom usuário da língua, também torna-se necessário uma maior familiaridade com a mesma. Como tantas regras surgirem, porque elas existem e, enfim, aprendermos a usá-las sem que isso nos seja enfadonho.
Hoje falaremos dos tipos de composição de palavras quando se tem uma intenção proposta no encontro de cada palavra. Quais subsídios vão nos auxiliar neste processo?
Observe os termos seguintes: terreiro/aterrar/aguardente/planalto/bem-me-quer, entre outros vocábulos. Você deve estar tentando entender o porquê de ilustrarmos com tais casos, não é verdade? Essas palavras, inclusive, devem fazer parte do seu cotidiano. O que vamos fazer neste momento é analisá-las com maior cuidado e entender como foram formadas.
Terreiro e aterrar são vocábulos formados por um elemento que não se altera. Tal componente é chamado de radical. Quando se usa “-terr”, observamos que os dois vocábulos precisaram de tal elemento para serem formados. Tal formação é chamada de derivação, pois a palavra surgiu a partir deste pequeno termo. E, ainda, que palavras de sentidos e significados diferentes são formadas com tal “pedaço” de vocábulo.
No caso de aguardente, bem-me-quer e planalto, ocorre uma forma chamada de composição. Eu junto duas palavras ou radicais que já existem na língua e crio novas palavras.
Resumo:
Justaposição
Bem-me-quer, pontapé, pé-de-moleque, roda-viva, girassol…
Na aglutinação, um dos componentes da combinação acaba sofrendo mudança fonética ou na grafia. Observe os casos seguintes: pernalta, planalto, aguardente e embora.