Os hiperônimos e hipônimos são objetos de estudo do campo semântico, que também está situado na Linguística. É a Linguística que se encarregará de procurar compreender o significado da palavra. Portanto, a Semântica vai analisar as relações entre cada significante, palavra, frase, sinal ou símbolo. Vai investigar as denotações. Se já temos noção destes dois componentes linguísticos, vamos analisar quais são as diferenças?
Hiperônimo: deriva do grego hyperonymon (hyper = acima, sobre/ onymon = nome) é uma palavra com sentido genérico, cujo significado será mais amplo que o hipônimo. Comparativamente aos termos biológicos, hiperônimo é o gênero, isto é, palavra que apresenta características comuns. Vamos aos exemplos:
Animais é hiperônimo de boi e cavalo.
Legume é hiperônimo de chuchu e beterraba.
Galáxia é hiperônimo de estrelas e planetas.
Ferramenta é hiperônimo de chave de fenda e alicate.
Doença é hiperônimo de febre e reumatismo.
O hiperônimo pode ter relação com o gênero, mas o hipônimo vai ter ligação com a espécie, o que gera a noção de hierarquia.
Resumo:
Hipônimo
Laranja e morango são hipônimos de fruta.
Vermelho e azul são hipônimos de cor.
Brócolis e espinafre são hipônimos de verdura.
Flores e jardins são hipônimos de flora.
Gripe e resfriado são hipônimos de doença.
A etimologia de cada uma das duas palavras faz com que você se recorde: o hiper está ligado à ideia de excesso. Já o termo hipo, com a falta, a escassez. Além das importâncias semânticas, estes dois termos também são importantes para a manutenção da coesão textual. Auxiliam na retomada de sentido do texto, evitam a repetição de termos e expressões.