Concluindo

Para que um autor escreva um bom texto, deve primeiramente se colocar na posição do receptor. Como este ser receberá a minha mensagem? Como devo direcioná-la? É por meio de tais perguntas que se consegue planejar melhor o futuro das linhas.

Anotar o conjunto de ideias que se possui é o primeiro passo. Como agrupá-las, como colocar suas intenções em cada uma delas. É um trabalho muito particular. Neste sentido, quem escreve deve ser perguntar porque está escrevendo tal texto. Levantar os fatos, as teses, colocar todos os detalhes de suas intenções. O pensamento precisa ser contínuo, sem perdas. É um planejamento cuidadoso, individual em que o autor vai se questionar quanto aos vários aspectos a serem explorados.

Os pensamentos ficam disciplinados e enfim conquista-se uma lógica no texto. A “coisa” flui e se escreve como realmente deveria. Há toda uma engrenagem mental que envolve e organiza as ideias pelos seus graus de importância, sem descuidar do que está por vir.

Estruturando o texto

Se você planejou as ideias, organizou o pensamento e já pode começar a escrever, o que precisa ser dito? Aí entram as colaborações dos elementos discursivos. Quem já falou sobre tal assunto no passado e que pode me servir de base argumentativa? Como devo exemplificar? Nesta etapa eu já sei o que será o início, meio e fim do texto, compreendendo o que haverá em cada parágrafo.

A divisão começa a se materializar em formato de ideias, de recomendação e mesmo conclusão sobre o tema. Os períodos devem ser menores para que o texto não fique cansativo. Um longo período além de cansativo pode levar a erros dos mais diversos. É o momento da montagem do texto.

Em seguida, tão importante quanto as etapas anteriores, vem o momento da revisão. Encontrar redundância, falta de coerência e falhas na redação. O texto deve ser criteriosamente observado, com a ideia de que precisa ser objetivo e coeso. Um check-list na coesão, linguagem, estilo é mais do que importante para que o leitor receba um material de qualidade.

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