Tudo o que você quis saber sobre a tocha olímpica

Quem acompanha os noticiários ou mesmo as notícias pela internet sabe, a tocha olímpica já desembarcou por aqui e tem percorrido diversos estados e cidades do território brasileiro. Tudo porque este ano o Brasil vai ser a sede das Olimpíadas 2016.

Mas você já parou para pensar sobre a história da tocha olímpica? Garanto para você que existe uma enorme quantidade de curiosidades sobre ela que você nem imagina. E é exatamente pensando nisso que reunimos aqui uma série de informações com tudo o que você sempre quis – e nunca imaginou – saber sobre a tocha olímpica.

Você já parou para pensar como funciona a tocha olímpica?

Todo mundo sabe que a tocha olímpica não apaga, mas você já parou para pensar por que isso acontece? A tocha é como uma espécie de isqueiro mais sofisticado, isso porque ela é dona de um combustível líquido e também de um sistema que o transforma em gás para que a queima seja realizada.

Hoje a tarefa de carregar a tocha é bastante simples, mas nem sempre foi assim. Isso porque no passado elas eram feitas de aço – as de hoje são mais leves e feitas de alumínio – e usavam combustíveis mais alternativos, como azeite e até mesmo pólvora, formando inclusive brasas que poderiam machucar seus condutores durante o revezamento.

Símbolo antigo

A história da tocha olímpica é muito mais antiga do que você pode pensar. Isso porque ela teve origem lá na Grécia Antiga, onde o fogo era mantido aceso durante toda a celebração dos jogos olímpicos que aconteciam na Antiguidade.

Hoje, em cada edição das Olimpíadas, a tocha é acesa meses antes do início dos jogos. O fogo é aceso no local onde eram realizados os Jogos Olímpicos da Antiguidade, nas ruínas de Olímpia, e segue para o país que será a sede dos jogos, circulando pelo país em forma de revezamento até um dia antes da cerimônia de abertura.

Cerimônia

Para acender o fogo olímpico é preciso toda uma cerimônia que busca homenagear os jogos da Antiguidade. Isso porque, para o acendimento da tocha é recriado um cenário que imita a cerimônia que marcava o início dos jogos na Antiguidade.

Dentro de um templo nas ruínas de Olímpia, na Grécia, atrizes vestidas como antigas sacerdotisas gregas colocam uma porção de grama seca dentro da skaphia, que nada mais é do que uma espécie de grande panela que conta com um interior espelhado.

Esses espelho dentro da skaphia concentram os raios de Sol que o atingem e o calor gerado faz com que a grama pegue fogo. Assim, uma das sacerdotisas encosta uma tocha com um pavio, que imita aquela que era usada nos tempos antigos, e acende assim a chama olímpica. Em um outro templo, o estádio de Olímpia, a tocha de Pequim é aquela que recebe o fogo simbólico que vai começar o revezamento no país sede dos jogos.

Pela Web

Sair da versão mobile