O que é taxa de mortalidade infantil?
Por Victor Palandi
A taxa de mortalidade infantil é um índice que quantifica quantas crianças morrem antes de determinada idade em uma determinada região. É uma estimativa muito importante para saber quais medidas devem ser tomadas para evitar a morte de crianças tão prematuramente.
Normalmente a taxa é baseada em uma morte de criança com menos de um ano em relação a mil pessoas de determinada cidade, estado ou país, mas a idade da taxa pode variar e abranger a fase de primeira infância (até os cinco anos de idade).
A taxa de mortalidade no mundo, com dados da UNESCO (União das Nações Unidas para a Infância) de 2015 mostram que 16 mil crianças morrem diariamente tendo menos de cinco anos.
No Brasil, ao nascer até chegar aos cinco anos, 17 crianças morrem a cada mil nascidos vivos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) de 2014.
Os fatores que influenciam este número é o acesso que a população tem a serviços básicos de saúde, saneamento básico e alimentação. Quanto menor o acesso a estes serviços, maiores são os riscos de crianças não passarem da primeira infância. Nas regiões mais podres é comum a taxa ser mais alta do que em lugares ricos.
Observar anualmente o número da taxa de mortalidade infantil é importante para descobrir quais regiões merecem cuidados especiais para a diminuição do número e proporcionar a população melhores cuidados a saúde.
Resumo:
Ações necessárias para prevenir mortes
Acesso gratuito a saúde: acesso à saúde ao alcance de todos e de qualidade tende a diminuir a morte de crianças no parto, como também diminuir a propagação de doenças mais causadoras de óbito que podem ser evitadas com vacinação e diagnóstico rápido, como malária, pneumonia, diarreia e desnutrição.
Ter pré-natal, parto seguro e de qualidade e medicamentos são importantes estar ao alcance de qualquer mãe no mundo.
Informação as mães e gestantes: o rápido auxilio com informações a mães e gestantes dá resultados duradouros e promissores para evitar mortes prematuras de quem será nosso futuro que poderiam ser facilmente evitadas se a informação de como proceder com a criança por de maneira fácil.
Saneamento básico para todos: estar ao alcance de todos a saneamento básico, com água filtrada e tratada, livre de esgoto a céu aberto e coleta de lixo são imprescindíveis para evitar doenças como diarreia, leptospirose e viroses, já que muitas delas surgem advento da baixa qualidade da água.
Subsidio para alimentação: programas assistencialistas com foco em educação alimentar para toda a família e em distribuição de alimentos básicos para alimentação de qualidade da criança e dos demais membros da família são importantes para evitar problemas como anemia e barriga d’água.
Além disso, a falta de alimentação adequada a uma criança não permite que ela passe pela fase de desenvolvimento cognitivo e físico de forma saudável.