Na chegada da Primavera, por exemplo, a celebração da fertilidade da terra e de todos os fenômenos naturais era sempre feita por tais populações. As pessoas pintavam os ovos, faziam diferentes gravuras e até representam a natureza nessas ilustrações. Noutros momentos, o ovo era cozido em conjunto com ervas e raízes que soltavam corantes naturais.
Mesmo depois da Antiguidade, o costume com os ovos permaneceu vivo. Até mesmo algumas populações pagãs no período da Idade Média gostavam de manter o costume. Havia a adoração para a deusa da Primavera, conhecida como Ostera. Nas figuras que observamos de tal período, a deusa ficava a observar um coelho que saltava enquanto ela permanecia com os ovos nas mãos. É uma simbologia da mulher, do coelho e ovo que reforçam o conceito de fertilidade, tão importante para os povos pagãos.
Resumo:
O ovo como símbolo cristão
No auge da Idade Média, a nobreza e os monarcas também comemoraram a Páscoa. Os ovos eram feitos de pedras preciosas e ouro. A tradição do ovo de chocolate veio depois, quando no continente americano, a culinária já estava mais desenvolvida.
Nas relações com os astecas e mais quando os espanhóis também se incumbiram de divulgar a culinária pascal por outros espaços do Velho Mundo. Depois de dois séculos, a França começou a se especializar na produção de ovos de chocolate. Até mesmo a energia do cacau serviu para reforçar o ideal pascal começado na antiguidade O fato é que atualmente as pessoas pouco sabem de tamanha tradição em torno do bom e delicioso ovo das Páscoa.