Os perigos do trabalho infantil
Por Victor Palandi
Segundo dados revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2000 a 2010 o trabalho infantil cresceu aproximadamente 70% no país. O problema está longe de ser resolvido, principalmente nas regiões Norte (378.996 mil) e Centro-Oeste (282.469 mil), onde se registram os maiores índices.
Resumo:
Riscos de morte aumentam na infância
Quem trabalha está sujeito a acidentes, doenças e até mesmo à morte. Quando iniciado precocemente, os riscos de acidentes aumentam em seis vezes. A cada três acidentes no trabalho infantil, uma criança morre, muitas delas menos de 13 anos de idade.
Má formação física e mental
Outro problema causado pelo trabalho infantil são os impactos à formação e desenvolvimento do corpo e da mente das crianças e adolescentes. Por estarem em fase de crescimento, essa etapa pode ser afetada devido ao desgaste causado pela atividade laboral.
Somado aos riscos mencionados anteriormente, estão as lesões. O risco de terem uma fratura, amputação ou ferimentos cortantes são mais comuns do que se imagina, principalmente na zona rural.
Direitos esquecidos
Às crianças e adolescentes são garantidos o direito à educação, lazer e esporte, além do direito de ser cuidado por um responsável. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) o trabalho infantil impede a garantida desses direitos, já que eles são obrigados a trabalhar – muitas vezes em horários nos quais deveriam estar na escola ou dormindo.
Com o direito ao aprendizado comprometido, esse grupo será prejudicado no quesito inclusão social. Suas chances de receber uma educação adequada são afetadas e seu futuro estará comprometido.
Zona rural x urbana
Conforme foi dito nos parágrafos acima, o trabalho infantil existe em todo lugar e em diversos países. Nas cidades ele pode ser visto nos faróis, com crianças fazendo malabarismos, e até mesmo em supermercados.
Na zona rural é comum esse tipo de trabalho, onde se exige da criança e adolescente um trabalho braçal em condições insalubres. Sem esquecermo-nos da exploração sexual, perceptível tanto na zona rural, quanto na urbana.
Menor aprendiz
Combater o trabalho infantil não significa excluir adolescentes de ingressarem no mercado de trabalho. A partir de 14 anos eles podem trabalhar através do programa Menor Aprendiz. A atividade laboral é supervisionada e acontece no horário oposto ao escolar, para não prejudicar seu direito à educação. Dos 16 aos 18 anos o adolescente pode trabalhar, mas nunca entre as 22h às 5h.
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