Neste ano, com as eleições presidenciais e para governador que ocorreram no Brasil, houve uma verdadeira bateria de debates, com discussões, acusações e muitas, mas muitas falácias de lado a lado.
Mas a grande pergunta que fica no ar para grande parte das pessoas, que ouviram os debates recheados de falas complicadas sobre temas que soavam estranhos para a maior parte do eleitorado é a seguinte: o que são falácias?
Neste artigo, nas próximas linhas, vamos tentar elucidar o que são falácias, ilustrando com alguns exemplos das falácias que são mais usadas e também explicando como elas podem mudar os rumos do entendimento de uma pessoa.
Resumo:
O que são falácias?
Consideradas por muitos como subterfúgios importantes dentro de debates e de discussões, as falácias nada mais são do que a representação máxima da arte de enganar. Não à toa que o termo inclusive tenha origem no latim, significando justamente “enganar”.
As falácias são raciocínios errados usados com a aparência de correção, o que faz com que elas sejam muito apreciadas por quem participa de debates, discussões e outros embates onde a retórica é o ambiente reinante.
Normalmente, qualquer argumento que ganhe um “verniz” de verdade pode ser chamado de falácia, a partir do momento em que ele não se comprova na prática, o que faz da falácia a ferramenta mais importante da persuasão.
Exemplos de falácias
Agora que você já sabe o que vem a ser uma falácia, vamos verificar abaixo alguns exemplos mais usados em debates e discussões. Preste muita atenção, pois elas podem te enganar em algum momento!
- Causa falsa: este é o tipo de falácia mais utilizado por debatedores e por qualquer falastrão, já que consiste na prática de explorar relações reais entre dois pontos de modo a levar os ouvintes a acreditar que uma é mesmo a causa da outra;
- A falácia da falácia: isto mesmo! Há falácias de falácias, que são usadas por pessoas que simplesmente, na ausência de argumentos para rebater alegações, parte para a acusação de que o adversário fez uso de uma falácia;
A falácia emocional: toda pessoa deve tomar cuidado com esta falácia, pois ela já foi usada por praticamente todos os políticos carismáticos em algum momento. Ela é a prática de manipular uma resposta, deixando-a com apelo mais emocional, colocando de lado os argumentos técnicos, convincentes e mais válidos. É uma das mais perigosas de todas, pois praticamente não há imunidade contra ela.