A origem do termo é russa: tunque saman. Diz respeito à prática do povo não budista da região que envolve a Ásia e o Ártico, com maior penetração na parte siberiana, uma ala do norte asiático.
Alguns autores e estudiosos do assunto afirmam que não há uma origem geográfica ou histórica para o xamanismo conhecido na atualidade. Não se fala tanto em princípios unificadores. Os pontos iniciais mais comentados dizem respeito aos iacutes, mongóis, turco-tártaros. As técnicas de êxtases praticadas por tais povos também servem de referência às pesquisas na área. Há, ainda, quem veja um feiticeiro, um mago, ou mesmo curandeiro e pajé com características dos xamãs.
Resumo:
Antropologia se posiciona
Para os viveres antropológicos a experiência do xamanismo pode ser vista do ponto de vista biopsicossocial. Os aspectos dos êxtases, transes e a própria interferência social da prática levam a essa compreensão. As tradições xamãs podem ser comparadas às magias enquanto práticas individuais que passam por aspectos técnicos e da ciência. Afinal de contas, muito se tem da realidade da caça, medicina e mesmo agricultura nos preceitos xamãs. Afora tal contexto, há o plano da abstração, da religiosidade, até mesmo com normas e a ideia de coletividade.
Quem é o xamã?
Como tudo que envolve o plano mítico e a ciência, também se discute a polêmica relacionada a possíveis distúrbios mentais para quem é visto como um xamã. Se a ciência reconhece ou não o papel desses indivíduos, essa é uma longa discussão que envolve religiosidade e elementos científicos. O fato é que as práticas do xamanismo seguem em ritmo crescente por todo o mundo.
E você, já conheceu algum xamã? O que lhe pareceu? Há alguém com esse perfil em sua família? Compartilhe conosco as informações ou dúvidas que você possui a respeito desse assunto!