A máquina humana é composta por diferentes tipos de tecidos. Cada um deles vai exercer uma função específica no organismo. De forma mais visível, até por conta de todo o nosso contexto de academias de ginástica e fotos nas diferentes mídias, o tecido muscular sempre acaba ficando em evidência. E como é que ele é formado? Quais as suas características específicas? E pra que serve? Afinal, acaba estando presente em todo o corpo. Você sabia, por exemplo, que há tecido muscular na região do coração?
A ciência explica que há três diferentes tipos de tecido muscular. Confira abaixo!
Tecidos musculares estriados esqueléticos: ficam presos aos ossos. Acabam recobrindo todo o esqueleto. Pode ser encontrado no abdome e na própria face humana. Em todos os animais vertebrados é possível encontrar esse tipo de tecido. Na maioria das vezes, ele vai ser responsável por quase 40% do peso corporal. O músculo que compõe esse tipo de tecido vai ter movimento voluntário. Como funciona? Eles só se movimentam quando assim desejamos. É o caso de levantar uma cadeira, dançar, pular ou mesmo pentear os cabelos. Acaba sendo tudo voluntário. No dia a dia, esse tipo de tecido corresponde às carnes do corpo.
Tecidos musculares estriados cardíacos: vão estar localizados no coração dos animais vertebrados e estarão em movimentos involuntários. Não há consciência quando esse músculo começa a se movimentar. A nossa vontade não pode controlá-lo. Os batimentos cardíacos são um dos maiores exemplos da importância desse tipo de tecido.
Tecidos musculares lisos: estão nas regiões das vísceras, compõem os órgãos internos: estômago, intestino, bexiga, útero, artérias, veias, glândulas, brônquios e bronquíolos etc. Na verdade, são seus revestimentos. Da mesma forma que o tecido muscular estriado cardíaco, terão movimentos involuntários. A movimentação é inconsciente. Quando nos alimentamos, por exemplo, o músculo peristáltico do esôfago acaba se movimentando. O abrir e fechar da íris nos olhos humanos também acontece involuntariamente. Especialmente quando saímos do claro para o escuro. É o que também ocorre com os brônquios e bronquíolos no momento da nossa respiração. Na verdade, são nossos pulmões que estão a falar de forma a nem percebermos.