O líder atendeu ao chamado e seguiu à terra de Canaã, espaço em que fundou as primeiras descendências judaicas. Como surgiu um período de grande seca e fome, tais moradores foram obrigados a se digerirem para o Egito em busca de melhores condições de sobrevivência.
No início, a recepção do povo egípcio foi muito amistosa, mas em seguida o povo de Abraão acabou sendo escravizado por longos períodos. Os hebreus foram oprimidos com toda sorte de castigo e até mesmo extermínio de bebês. Nesse contexto, surge a história de Moisés, que escapou do trágico fim após ter sido colocado nas águas. A filha de um faraó egípcio acabou encontrando Moisés em um rio e ele passou a ser criado como súdito da família real. Quando adulto, teria sido chamado por Deus e orientado para a função de libertação do povo judeu das garras do Egito.
Moisés não quis atender o pedido de Deus e, em punição, houve o envio de dez pragas ao povo do Egito. Só depois disso é que os faraós permitiram que os judeus saíssem de lá e voltassem a Canaã. A data do retorno dos judeus acabou sendo a mais importante para o calendário religioso daquele povo. E essa data é chamada de Páscoa Judaica.
Resumo:
Rituais marcam a Pessach
Na noite da páscoa judaica, todas as casas precisam estar arrumadas e limpas. A prataria é especial e todo tipo de alimento que passa por fermentação é proibido. Um dia antes do evento, a família passa por um jejum que homenageia os filhos primogênitos que não teriam sido atingidos pela última maldição que atingiu o Egito. A partir desse momento, diversas refeições e narrativas são vivenciadas para a celebração.
Os alimentos usados nesse jantar possuem enorme significado para os judeus que passaram pelo Cativeiro do Egito. As crianças sempre estão presentes nesses rituais, como forma de repassar as tradições judaicas.