É absolutamente natural que os animais convivam em espaços predatórios e até mesmo de competição por espaço. De um jeito muito particular, cada espécie cria a sua estratégia de sobrevivência para que suas “crias” também aprendam a se virar sozinhas em um mundo tão selvagem. É o que os estudiosos também chamam de seleção natural. Cada espécie tem sua maneira de reagir a essa realidade. Hoje vamos falar de uma estratégia especifica criada por alguns animais: trata-se do aposematismo. É uma forma de “camuflagem” que auxilia na proteção de todo um grupo de animais. Quer um exemplo? Algumas borboletas do tipo monarca. Elas se valem das cores fortes na região das asas para assim chamarem atenção em uma grande beleza.
Quando o animal está enquadrado no aposematismo, ele organizará uma estratégia para que seu corpo também emita avisos, a partir das suas diferentes colorações. Elas podem ficar discretas ou mais berrantes à medida que o predador se aproxime. No caso da borboleta monarca, quando se está visível a sua força, as cores ficarão ainda mais fortes. É como se todas as defesas estivessem ligadas.
Resumo:
Diferentes formas de prevenir o ataque
Cada animal varia de estratégia quando o assunto é a prevenção dos ataques. Há casos em que até mesmo pode ser observado uma saliva não muito agradável na boca dos predadores. Outras espécies tratam de produzir líquidos venenosos para deixar a presa imobilizada. É o caso de alguns lagartos que mordem a presa, despejam o seu líquido nas jugulares e deixam que aquele animal fuja. Horas depois, esse mesmo animal que foi atacado morrerá. O lagarto vai, pelo cheiro, chegar até a região onde está o seu banquete. Voltando para o exemplo da borboleta monarca e sua relação com um pássaro. Quando ele tenta comer a borboleta, poderá sentir um terrível gosto na “carne” daquela linda espécie. Assim, não mais passará a procurá-la. Para descobrir como fugir, vai sempre lembrar da coloração da borboleta. Os cientistas explicam que os animais aposemáticos são propriamente especialistas em provocar vômito, mal-estar e até a morte rápida de quem tenta mexer com suas áreas.