Por que determinadas línguas mais parecem códigos do que palavras? Que tantas mensagens cifradas são essas que nos fogem à compreensão? É importante destacar que um idioma pode ser mais difícil que outro a partir de conceitos bem subjetivos. O que é difícil para nós brasileiros, pode ser muito elementar para quem vive no Japão. A própria gramática portuguesa pode ser um verdadeiro misto de incompreensões para os alemães. Isso tudo mostra o quão diversa pode ser a linguagem.
Resumo:
Árvore genealógica dos idiomas
Em meio a toda essa mistura, surge uma explicação bem lógica. Quando mais distante um idioma for da nossa origem linguística, mais ele parecerá confuso para o aspecto da aprendizagem. Há uma construção da árvore genealógica dos idiomas que mostra: para um brasileiro, fica mais fácil aprender o espanhol. Essa última tem as mesmas origens etimológicas que a língua portuguesa. As duas línguas surgiram a partir de derivações do greco-romano. Por outro lado, para um brasileiro aprender o idioma grego, teria que ter ligações com os povos helênicos que deram início à linguagem greco-romana. As pronúncias são diferentes e os alfabetos também se diferenciam. Assim, muitas das dificuldades de aprendizagem passam a ficar mais claras.
Mesmo com toda a dificuldade e singularidade de cada língua, há um elemento bem importante que retira as barreiras e torna o desafio mais interessante: o aspecto motivacional. Quando você precisa se deslocar para um outro país, não há mais condições de protelar a importância de entender o idioma naquela nação. Mesmo que o mandarim venha de um alfabeto completamente diferente, com pronúncias bem inusitadas, você pode estar encantado com a China. Então, toda a motivação chega. Além disso, vale procurar boas escolas e professores que sempre apresentam estratégias bem interessantes para a compreensão da nova língua. E aí você pode sim entrar em contato com mais de um bilhão de falantes desse tão diferente linguajar.
As mais difíceis
2° lugar – Árabe: mais conhecida e falada em nações do Oriente, possui alfabeto diferenciado e sem vogais. Nesse sentido, o aprendizado acaba sendo mais dificultoso. As letras do alfabeto árabe podem vir em até quatro diferentes modalidades.
3° lugar – Vietnamita: a depender da pronúncia, o idioma vietnamita pode confundir e muito seus falantes. Todo o cuidado para não ocorrer interpretações errôneas.
4º lugar – Mandarim: idioma falado por bilhões, também apresenta dificuldades de pronúncia. O sistema de escrita no mandarim é tradicionalmente complexo.
5° lugar – Japonês: apresenta três alfabetos diferentes, com mais de dez mil símbolos. Muita paciência para desvendar tantos mistérios.