Justamente por estarmos tão conectados a cada minuto, as novidades sobre como se comunicar acabam se solidificando no espaço virtual. A leitura e a escrita virtual estão cheias de vícios e também de coisas boas. Por exemplo: reduzir as palavras, criar siglas que afetem a boa redação de textos é um aspecto negativo. Por outro lado, incorporar símbolos, trabalhar o significado de forma ampla é um processo criativo. A hastag, origem desse texto, é um aspecto positivo e está relacionado à escrita.
Resumo:
De onde veio a hastag?
Do ponto de vista técnico, uma hastag vai gerar um link virtual que levará o usuário eletrônico a encontrar o mesmo termo em diferentes discursos, veiculados a partir de diferentes pessoas. É uma forma de reunir pessoas com o mesmo pensamento e entender o que elas pensam sobre determinado assunto comum.
O Twitter e o Facebook, duas redes sociais bastante comuns na atualidade, gostam muito do uso da hastag. E em relação à língua portuguesa, onde entra a hastag? Compreender como que essa junção indiscriminada de palavras acaba “infringindo” as diferentes regras gramaticais de pontuação, dentre outros aspectos. A acentuação e a pontuação, quando se usa hastags, ficam completamente escanteadas.
Muitas pessoas utilizam a ferramenta de linguagem para expressar sentimentos e manifestações de alegria ou mesmo tristeza. O fato é que, independente da ideia que está sendo repassada, as normais gramaticais ficam de lado.
As novas tecnologias estão com um enorme impacto na vida das pessoas. É importante que se reflita sobre como as novas gerações – especialmente no espaço da escola – estão lidando com tudo isso. O internetês é interessante até que ponto? Os professores e a família sabem mostrar o limite dessa nova linguagem às crianças? Vale uma boa reflexão, que inclusive já está sendo feita por pesquisadores das diferentes línguas em todo esse mundo globalizado.
Para que não aconteça de um aluno levar para a prova convencional da escola o termo #naosei. Concordam?