Você já parou para pensar por que a maioria das entidades de classe não evolui da mesma maneira que acontece com o mundo corporativo? Já parou para se perguntar por que a modernização dos sindicatos, de associações e de confederações é tão importante? Algum momento você já pensou em qual seria o retorno que o avanço tecnológico pode oferecer a esses órgãos?
Provavelmente a sua resposta foi não. E é exatamente por isso que separamos aqui uma série de informações sobre o assunto que vão mostrar porque é tão importante que os órgãos que tem como função ser uma entidade classe se modernizem, para que sejam capazes de acompanhar o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Resumo:
Falta de tecnologia
Hoje é facilmente observável que o mundo sindical não utiliza e nem acompanha as tendências tecnológicas tanto quanto o mundo corporativo. Isso, de certa forma, é culpa de uma certa tradição que o setor tem, que é a sua característica popular, a sua característica como uma entidade de classe, que trabalha hoje praticamente da mesma forma como fazia anos atrás.
Porém, isso é algo que causa uma série de desvantagens para o setor, que acaba ficando para trás e desperdiçando tempo com coisas que não deviam ocupar o tempo útil. Apesar do modo à moda antiga de fazer as coisas ser muito útil em alguns casos, em outros o certo seria se modernizar e trazer a tecnologia como uma aliada.
Entre as consequências que a falta de tecnologia traz ao setor estão a perda de tempo, o acúmulo de funções que seria desnecessário em apenas uma pessoa, contratações completamente desnecessárias, desperdício de dinheiro e a falta do controle daquilo que realmente está sendo feito.
Sindicatos x Empresas
Visivelmente as empresas são impressionantemente mais desenvolvidas tecnologicamente do que as entidades de classe. Isso é responsável por uma série de batalhas que os sindicatos acabam não ganhando das empresas, simplesmente por não ter uma forma concreta – e tecnológica – de comprovar e de controlar certos aspectos de suas reivindicações.
Fora isso, as empresas não só lucram muito mais e desperdiçam muito menos dinheiro por terem uma função diferente, mas sim também porque tem meios de controlar precisamente aquilo que entra e aquilo que sai, tornando-se até mesmo mais profissional do que muitas entidades de classe.
A tecnologia é uma aliada
Infelizmente muitos ainda enxergam a tecnologia como um impedimento, como algo que vai descaracterizar a luta de classe. Porém, isso é uma grande mentira, ela pode e deve sim ser uma aliada, que vai ajudar a melhorar a gestão e as reivindicações das entidades.
Prova disso é o GERSIN, um sistema que foi desenvolvido pela Micromust que garante em média um aumento de cerca de 45% na arrecadação para entidades. Ou seja, a tecnologia deve sim ser uma aliada e pode trazer muitos ganhos positivos, além de colocar as entidades de classe ao tempo que realmente pertencem, um tempo de tecnologia e de mídias digitais.