O desequilíbrio que ainda afeta a economia mundial nos dias de hoje deve-se, entre outros fatores, à crise de 2008, que ocorreu graças à quebra da maior economia do mundo: Os Estados Unidos da América.
Depois dos ataques de onze de Setembro, o governo americano direcionou todas as suas energias a duas grandes guerras, no Iraque e no Afeganistão. Com a economia interna já abatida, o país investia dinheiro na guerra e importava mais do que exportava, sem medir gastos. Os EUA esgotaram suas fontes e aproveitaram-se apenas do dinheiro injetado pelo exterior, fazendo com que faltassem dinheiro nos bancos e uma crise política se iniciasse. O governo preferiu não interferir no assunto para evitar discussões, e o quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, acabou fechando, afetando vários países que recebiam crédito norte-americano.
As perdas bilionárias levaram muitas empresas à falência ao redor do mundo, abalando o sistema financeiro. Muitos fatores além da guerra influenciaram na crise, como a crise do subprime em 2006 (quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos que concediam empréstimos hipotecários de alto risco), o furo da “bolha da Internet” em 2001 (a queda da Nasdaq, mercado de ações norte-americano que lista mais de duas mil empresas, caracterizando-se pelo trabalho com empresas de alta tecnologia), entre outros.
Alguns documentários feitos sobre o assunto ajudam a entender um pouco mais sobre as causas e feitos da crise de 2008. Confira alguns títulos:
Resumo:
Trabalho Interno (2011)
O documentário, executado com ferramentas como uma fotografia expansiva e uma trilha sonora agitada, é uma aposta segura para mergulhar no desastres financeiro mais profundo desde a Grande Depressão. O colapso global dos bancos e do crédito é abordado na visão de quem procura pelos culpados, procurando explicar o que não ficou “aparente” em meio à crise;
Grande demais para quebrar (2011)
Aborda a crise econômica de 2008 do ponto de vista do secretário do tesouro americano, Henry Paulson. Mostra a intervenção do governo com a situação das empresas, a queda das ações dos bancos e todo a tentativa de contornar o processo que abalou o mundo, num plano de resgate econômico;
Os últimos dias do Lehman Brothers (2009)
Sintetiza os eventos que ocorreram após o anúncio da quebra do banco Lehman Brothers, falando da turbulência entre os bancos, a perda de investimentos e a delicada posição dos Lehman Brothers frente aos riscos apresentados ao governo norte-americano.