Curiosidades da Ilha de Páscoa
Por Victor Palandi
A ilha de Páscoa pertence ao Chile, e é famosa pelas estátuas enormes de pedras, os moais. É localizado no Oceano Pacífico e possui uma área de 163,6 km². A iilha recebeu esse nome após o explorador holandês, Jacob Roggeen, em 1722, atravessar o Oceano Pacífico partindo do Chile e depois de 17 dias de viagem, desembarcou na ilha em um domingo de Páscoa.
Resumo:
Curiosidades dos moais
Uma das curiosidades mais intrigantes que envolvem a Ilha de Páscoa é como aquelas estátuas imensas foram parar lá. Os moais são gigantes, algumas estátuas chegam a ter de oito a 10 metros e pesando toneladas.
Há indícios que a primeira ocupação humana na ilha seja antes do ano 900, e como nos tempos antigos os recursos eram poucos, o que intriga também é como esses monumentos foram movidos.
Para tentar reproduzir o que aconteceu naqueles tempos, alguns pesquisadores fizeram réplicas das estátuas e tentaram mover usando ferramentas iguais as do passado, comprovando que esse trabalho era impossível de ser feito. Porém, vários outros pesquisadores após esse experimento, tentou realizar de diferentes formas a movimentação das estátuas e conseguiram.
As “cabeças” também possuem corpos
Apesar de ser muito óbvio que todo cabeça possui corpo, no caso dos moais demorou a descobrir o restante das estátuas. Em 2011 as estátuas foram escavadas para serem analisadas e revelaram o corpo que estava enterrado na profundidade do solo.
Entre as descobertas do corpo das estátuas estão escritas que ainda não foram decifradas, e em outras descobertas algumas dessas pedras possuem cabos que ligam com troncos de árvores em buracos profundos. Há uma teoria em relação a isso, que fala que as cordas e o tronco eram utilizados para puxar a estátua em uma posição vertical.
Outra descoberta foi um pigmento vermelho que estavam nos buracos usados para enterrar a pedra, acredita-se que essa tinta era utilizada para pintar os moais em rituais. Ossos humanos também foram encontrados em torno das estátuas nos buracos, o que também se acredita que os sacerdotes na época usavam o mesmo pigmento como parte do sepultamento.
O culto do homem-pássaro
A cratera de Rano Kau fica a metros de altura de um vulcão na ilha próximo das ruínas da aldeia Orango. O vencedor da competição para homenagear o deus da fertilidade seria o que conseguisse descer a cratera, nadar no mar aberto e alcançar uma ilha próximo sem ser comido por um tubarão.
Nessa ilha que eles deveriam um ovo que precisariam trazer intacto até a ilha principal, quem conseguisse vencer essa gincana seria nomeado o homem-pássaro, assumindo a liderança da aldeia.
O culto ao vencedor se tornou a principal religião na Ilha de Páscoa até o período de 1867, após essa época os missionários chegaram e converteram os habitantes presente ao cristianismo.
Tudo que havia na Ilha de Páscoa se tornou história, as roupas tradicionais, artefatos, tatuagens e as pinturas corporais, onde viraram história e são reconhecidas e curiosas até hoje. Atualmente, poucas pessoas permaneceram com os verdadeiros laços com os originais de Rapa Nui.